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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
















INTIMIDADE COM DEUS
Moisés não ganhou todas as discussões com DEUS, digno de nota é que ele não conseguiu persuadir DEUS deixá-lo a entrar na terra prometida (embora este pedido também lhe tenha sido concedido muitos anos mais tarde, no monte da Transfiguração). Mas seu exemplo, como de Abraão, prova que DEUS quer discussões e “brigas”, e muitas vezes “cede”, especialmente quando o que se discute é a misericórdia divina.
Oração não é superar a relutância de DEUS, Oração é agarrar-se à suprema disposição divina.
Se Abraão e Moisés fossem os únicos exemplos bíblicos de alguém que se põe em pé de igualdade com DEUS, eu hesitaria em ver nesses encontros algum tipo de modelo de oração. Eles aparecem, contudo, como os dois primeiros representantes de um estilo que se repete por toda a Bíblia. Será que exatamente esse traço explica por que DEUS os escolheu para tarefas tão importantes?
Por que DEUS recorreria a um estilo de relacionamento com os seres humanos que se parece com uma negociação? Será que DEUS exige esse exercício como parte de nosso regime de treinamento espiritual? Ou será que ELE, se é que posso usar esta linguagem, conta com nossas explosões, que funcionariam como uma janela sobre o mundo ou como um alarme que dispara solicitando uma intervenção? Afinal, foi o grito dos israelitas que levou DEUS a chamar Moisés.
Embora tendo feito muitas coisas erradas, Jacó tornou-se o nome de uma tribo e de uma nação, bem como de todos nós que lutamos com DEUS. Somos todos filhos de Israel, sugere Paulo, todos nós que lutamos com DEUS e nos agarramos à ELE no escuro, que O perseguimos e declaramos: “Não te deixarei ir” Gn 33:10. A nós pertencem a bênção, o direito à primogenitura, o Reino.
(Philip Yancey, em “ORAÇÃO, ELA FAZ ALGUMA DIFERENÇA?”)

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