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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

AMADURECIMENTO – UM BEM MAIOR

“Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus” .(Rm 8:28)
Essa promessa é condicional. Quem não ama a Deus e, portanto, não está interessado em conhece-Lo, nem em crescer espiritualmente, não deve esperar que todas as coisas cooperem para seu bem, porque às vezes esse “bem” é a aprendizagem de uma lição, ou um aprofundamento de caráter que ocorrem como resultado do sofrimento. Do ponto de vista de Deus se, passando por determinada situação, aprendemos a ser pacientes, houve um “bem”. Se aprendemos a amar pessoas desagradáveis, houve um bem. Deus valoriza muito mais o caráter que riquezas, preeminência, saúde e tantas outras coisas que consideramos valiosas.
O “bem” que fala Romanos 8:28 não é, necessariamente, aquela história do homem que perdeu o emprego e, no fim, arranja um melhor. Pode ser o homem que perdeu o emprego e aprendeu profundamente o que significa viver pela fé dia a dia. O ‘bem” de Romanos 8:28 não é necessariamente aquela história de uma jovem que perdeu o noivo, mas encontrou outro melhor ainda. Pelo contrário, pode ser a de uma mulher que, antes de encontrar o parceiro ideal, teve que aprender a ter calma, perseverança e confiança em Deus.
A felicidade, como Deus a definiria, “é um estado de bem-estar sentido bem no fundo do coração”. Seu contexto é muito mais amplo do que meras circunstâncias. Seu efeito sobre as emoções vai muito além de uma empolgação momentânea. E não é mediante a aquisição de mais bens que a obteremos. Tampouco ela é a modificação de situações negativas. A felicidade que Deus almeja para Seus filhos se obtém mediante o processo de amadurecimento espiritual. Fora disso, não existe felicidade permanente.
O crescimento espiritual é imperativo. Este é, pois, o meio pelo qual Deus nos mantém atentos aos Seus propósitos para nossa vida. Quando permitimos que Deus ordene nossas prioridades, a adversidade assume um significado bem diferente. Vemo-la como parte da operação do Senhor em nossa vida. Começamos a entender que, às vezes, ela é o meio por que obtemos maior gozo e paz. Não entramos em pânico, conseguimos nos regozijar porque estamos certos que o Pai começou um processo pelo qual vai trazer novo bem à nossa vida.
(Charles Stanley, em “COMO LIDAR COM O SOFRIMENTO”)

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