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terça-feira, 16 de maio de 2017













Setecentos anos antes de Cristo, o profeta Isaías parou o trânsito de Jerusalém e gritou para o povo: “Olhem! Vejam! O braço do Eterno não foi amputado – Ele ainda pode salvar” (Is 59.1).
Esse braço não amputado nem enrijecido nem curto demais nem encolhido desce até nós, está à nossa frente. A sua mão está cheia até não caber mais. São bênçãos e mais bênçãos. A mão está aberta e não fechada. Essas bênçãos são para nós, quantas forem necessárias; quantas pudermos pegar. As bênçãos são tantas e tão variadas, que o apóstolo Paulo, alguns anos depois de Tiago, escreve a mesma coisa aos efésios: “Agradeçamos ao Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, pois Ele nos tem abençoado por estarmos unidos com Cristo” (Ef 1.3).Há coisas que temos, mas não sabemos que temos. Há coisas que temos e sabemos que temos, mas dizemos. Há coisas que temos e sabemos que temos, mas não nos apropriamos delas. Daí a palavra de Pedro: “Essas bênçãos são para vocês que, por meio da fé, são guardados pelo poder de Deus para a salvação que está pronta para ser revelada no fim dos tempos” (1.5).
Quais são essas bênçãos que são nossas, que estão em nosso nome? São as bênçãos da salvação. Nem todas são para o tempo presente, como nem todas são para o tempo futuro. Nem todas dizem respeito à alma, como nem todas dizem respeito à mente e como nem todas dizem respeito ao corpo. Porque a salvação é ampla e completa, as bênçãos retiradas da mão cheia suprem todas as nossas variadas necessidades e aspirações. Desde que a cortina do tabernáculo se rompeu, nossa atual carência não é culpa de Deus— As mãos de Deus nunca ficam vazias!
(Elben César, em “REFEIÇÕES DIÁRIAS COM OS DISCÍPULOS”)

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