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sexta-feira, 29 de abril de 2011

FALTA PACIÊNCIA E CONFIANÇA
Quase todos acreditam que há um Deus e, ocasionalmente, se dirigem a Ele de forma espontânea e casual. Porém, o ato de orar é totalmente diferente disso. Imagine-se jantando na companhia de alguém que você gosta muito. O jantar acontece num restaurante fino e toda a atmosfera do local foi arranjada para criar privacidade. As luzes foram cuidadosamente direcionadas para que somente sua mesa ficasse iluminada, enquanto o resto do ambiente permanece na penumbra. Há momentos de falar e escutar. Há outros de completo silêncio, cheio de significado. De vez em quando o garçom se aproxima da sua mesa. Você lhe faz perguntas e faz o pedido. Agradece o serviço atencioso e deixa a gorjeta. Você sai do restaurante em companhia da pessoa com quem jantou, porém a conversa na rua é menos pessoal e mais informal.
Essa figura ilustra a oração. A pessoa com a qual passamos algum tempo em intimidade, numa conversa pessoal e profunda é Deus. Algumas vezes temos o mundo a nos rodear, mas ele fica na penumbra, na periferia de nossos sentidos. A oração nunca ocorre na mais completa e absoluta solidão, mas na intimidade protegida com cuidado e mantida com zelo. A oração procede do desejo de ouvir a Deus, de falar com Ele diretamente. Esse sentimento origina-se na convicção de que o Deus vivo é imensamente importante para mim, de modo que o que acontece entre nós exige atenção exclusiva.
Porém, há arremedo de oração em que todos nós nos envolvemos com freqüência. Os detalhes são os mesmos, mas com duas diferenças: a pessoa sentada à mesa é seu ego e o garçom é Deus. Esse Deus-garçom é essencial, contudo periférico. Você não pode jantar sem que Ele o sirva, mas Ele não é o participante íntimo do evento. Ele é alguém para quem você dá ordens. Faz suas reclamações e, talvez, no final diga obrigado. A pessoa que lhe absorve é o Eu – suas idéias, seus sentimentos, seus interesses e suas satisfações ou a falta delas. Quando você deixa o restaurante, imediatamente se esquece do garçom que o serviu até encontrá-lo no próximo jantar. Se for um restaurante aonde você vai com certa assiduidade, talvez se lembre do Seu nome.
Os moinhos da ação divina giram morosamente, enquanto os motores das nossas vidas giram freneticamente. Nosso tempo compulsivo colide com o tempo da providência divina. Queremos ditar-Lhe não somente o que fazer, mas quando fazer. Nós o levamos a sério, mas o problema é que nos levamos ainda mais a sério, dizendo-Lhe exatamente o que deve fazer e quando. Nosso maior problema não é a falta de fé, é a falta de paciência e confiança na sabedoria de Deus. Reflitamos sobre isso.
(Eugene Peterson, em “ÃNIMO!”)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

BENDITA VULNERABILIDADE
Nós já vimos que Deus dá graça ao humilde, mas muitos não compreendem a humildade. Ter humildade não é se rebaixar ou negar a própria força, mas ser sincero sobre suas fraquezas. Quanto mais franco você for, mas terá a graça de Deus. E também receberá a graça dos outros. A vulnerabilidade é uma qualidade cativante. Somos naturalmente atraídos por pessoas humildes. A pretensão traz aversão, mas a autenticidade atrai, e a vulnerabilidade é o caminho para a intimidade.
É por isso que Deus quer usar sua fraqueza, e não apenas seus pontos fortes. Se as pessoas só puderem ver seus pontos fortes, irão desanimar e pensar: “Bem, melhor para ele, mas nunca poderei fazer isso”. Entretanto, quando vêem Deus usá-lo apesar de suas fraquezas, animam-se e pensam: “Talvez Deus também possa usar-me!”. Nossos pontos fortes criam competição, mas nossas fraquezas criam a vida em comunhão.
Em algum ponto da vida você terá que decidir se quer impressionar ou influenciar as pessoas. Você pode impressionar de longe, mas tem que chegar perto para influenciá-las; e, quando fizer isso, elas poderão ver suas imperfeições. Não há nenhum problema. A qualidade essencial de um líder não é a perfeição, mas a credibilidade. As pessoas devem ser capazes de confiar em você, caso contrário não o seguirão. Como você constrói credibilidade? Não fingindo ser perfeito, mas sendo sincero.
Paulo disse: “De mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas.” 2Co 12:5. Em vez de posar de ícone da invencibilidade e autoconfiança, veja a si mesmo como um troféu da graça de Deus. Quando apontarem as suas fraquezas, concorde e encha o coração de louvores a Jesus que “compreende todas as nossas fraquezas” Hb 4:15 e ao “Espírito Santo que nos ajuda em nossa fraqueza” Rm 8:26.
Algumas vezes, entretanto, Deus transforma um ponto forte em fraqueza, a fim de nos usar ainda mais. Jacó foi um manipulador, passou a vida conspirando e então fugindo das conseqüências. Certa noite, ele lutou com Deus e disse: “Eu não o deixarei ir enquanto não me abençoar”. Deus disse: “Tudo bem”, mas então lhe deslocou a coxa. O que significa isso?
Deus tocou a força de Jacó (o músculo da coxa é o mais forte do corpo humano) e a transformou em fraqueza. Daquele dia em diante, Jacó passou a mancar, para que jamais voltasse a fugir. Isso o forçou a depender de Deus, quer desejasse, quer não. Se você quer que Deus o abençoe e o use de forma poderosa, deverá estar disposto a “mancar” pelo resto da vida, pois Deus usa pessoas fracas.
(Rick Warren, em “UMA VIDA COM PROPÓSITOS”)

terça-feira, 26 de abril de 2011

A ROCHA, A FONTE, O PÃO



















A fé é essencial à vida no Reino de Deus, da mesma forma que os alimentos, a água são à vida na terra. Precisamos nutrir nosso corpo para viver e necessitamos de dinheiro para comprar o que é fundamental para nossa sobrevivência. Lembre-se que a fé é a moeda do Reino de Deus, portanto não conseguimos efetuar os “negócios” do Reino sem ela.
Neste sentido, as Escrituras dizem: “Porque Nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: mas o justo pela fé viverá” Rm 1:17. A fé genuína – a fé em CRISTO – é a nossa nutrição e hidratação espiritual. Afinal, Jesus é o Pão da Vida (Jo 6:35). Ele é a fonte de Água Viva (Jo 7:38). A fé no Senhor nos dá acesso ilimitado às riquezas e aos recursos dos céus, porque tudo é possível ao que crê.
Qual é a fonte da sua fé? Em quem ou em que você confia? Sua fonte é confiável? Você possui mais de uma fonte? Ela resiste aos testes do tempo? A substância de sua fé deve ser tão excedente quanto a qualidade de sua fonte. Assim, certifique-se de que a fonte de onde provém a sua fé é a CORRETA.
A fé sempre requer um objeto: alguém ou alguma coisa em que acreditar. O objeto de nossa fé determina a qualidade ou o tamanho dela. A amplitude de nossa confiança não pode exceder o tamanho de seu objeto. Se desejamos uma fé com um potencial ilimitado, necessitamos de um objeto com capacidade infinita no qual (ou em quem) a depositamos.
Aprendi uma lição há muitos anos e sempre a ponho em prática em situações difíceis: não ficamos desapontados com aquilo que não esperamos. Davi, o salmista, disse: “Em Ti, Senhor, confio; nunca me deixes confundido; livra-me pela Tua justiça” Sl 31:1. Ele aprendeu que o ÚNICO objeto seguro em que podia depositar sua fé era no SENHOR DEUS, e nada mais.
Pessoas falham e circunstâncias passam. Apenas o Deus que se fez homem na pessoa de JESUS CRISTO é imutável.
Jesus proveu a melhor ilustração de uma fé inabalável, aquela que vence e sobrevive às provações:
“Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as ob-serva, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha. Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.” Lc 6:45-49
(Myles Munroe, em RE-DESCOBRINDO A FÉ”)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

UMA ORDEM PARA VOCÊ
























Quer seja em relação aos israelitas às margens do mar Vermelho, quer em relação a você e a mim que vivemos no século XXI, medo e timidez nunca fizeram parte do plano de Deus para o Seu povo. Quem vive amedrontado não tem fé, e “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb :6). Não importa quantos carros perseguiram os israelitas, não importa quão complicada e complexa é a sua situação. O medo nunca foi uma opção para os filhos do Deus vivo. O medo NÃO é uma opção para você agora!
“Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes trará hoje…O Senhor lutará por vocês, tão somente acalmem-se” Ex 14
Perigo iminente, situação aparentemente sem saída. Foi nessa circunstância que os israelitas ouviram uma das ordens mais importantes do Senhor – nunca. Uma ordem que se aplica também a nós em qualquer momento dificil que atravessarmos, em qualquer situação caótica que enfrentarmos. Ela foi proferida por Moisés, que declarou ousadamente: “Não tenham medo”.
Hoje ela é proferida diretamente a você - “Não tenha medo”. Proferida por Deus. Você percebe a magnitude e a seriedade disso? Deus está te dando uma ordem agora, diante da situação que está esmagando você – “Não tenha medo!”.
(Jim Cymbala, em “A ORAÇÃO QUE VENCE BARREIRAS”)

domingo, 24 de abril de 2011

PORQUE ELE VIVE POSSO CRER NO AMANHÃ
Na nuvem de tristeza devido ao falecimento de um grande amigo, comecei a perceber o significado da Páscoa com nova luz. Quando garoto durante o Domingo de Páscoa, eu aprendera a sombria lição da irreversibilidade por conta da morte do meu gatinho de estimação. Agora, adulto, percebi que a Páscoa realmente apresentava a espantosa promessa da reversibilidade. Nada – nem mesmo a morte – era definitiva. Até mesmo ela poderia ser revertida.
Quando falei no funeral de Bob, formulei uma pergunta-chave – o que significaria para nós se Bob ressuscitasse? Estávamos sentados numa capela, entorpecidos por três dias de tristeza, a morte nos abatendo com um peso esmagador. Como seria sair para o estacionamento e ali, para nosso total espanto, encontrar o Bob. Bob! Com seu andar elástico, seu sorriso enviesado, seus claros olhos.
Essa imagem me deu um indício do que os discípulos de Jesus sentiram na primeira Páscoa. Também estiveram tristes por três dias. No Domingo ouviram uma notícia, de som eufônico, claro como um sino ecoando no ar da montanha. A Páscoa toca nova nota de esperança e fé de que aquilo que Deus fez uma vez no cemitério em Jerusalém pode fazer e vai repetir em grande escala. Para Bob. Para nós. Para o mundo.Contra todas as impossibilidades, tudo que parece irreversível será revertido.
Para Deus não há impossíveis. Ele é o Senhor de tudo.
(Philip Yancey, em “O JESUS QUE EU NUNCA CONHECI”)

sábado, 23 de abril de 2011

DEUS É BOM TODO TEMPO
Está na natureza de Deus o partilhar.Seus poderosos atos de criação e redenção foram feitos para o Seu prazer, mas o Seu prazer se estende a todas as coisas criadas. Basta olhar para uma criança sorrindo brincando ou ouvir o canto de um pássaro no fim da tarde, olhe para o próprio céu neste fim de tarde, então, saberemos que Deus quis que Seu universo fosse cheio de alegria e beleza.
Os que amam Deus por Ele mesmo, irão descobrir milhares de fontes brotando do Trono cercado de arco-iris, e ofertando tesouros incontáveis que devem ser recebidos com gratidão reverente como sendo o transbordar do amor de Deus por Seus filhos. Cada dom é um presente da graça que, por não ter sido buscado egoisticamente, pode ser gozado sem prejuízo para a alma. Neles se incluem as bênçãos simples da vida, tais como a saúde, o lar, o cônjuge, a família, os amigos, alimento, abrigo, as alegrias puras da natureza ou os prazeres da música e da arte.
O esforço de encontrar esses tesouros, buscando-os diretamente em separado de Deus, tem sido a principal atividade humana no correr da história; e este tem sido o fardo e o mal do homem. O esforço de obtê-los como o motivo oculto por trás da aceitação de Cristo é um mal que só pode acabar em condenação.
Deus quer (e merece!) que nós O amemos por Ele mesmo sem qualquer razões para isso, confiando Nele para que seja tudo o que nossas naturezas requerem. Nosso Senhor disse isto muito bem: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu Reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” Mt 6:33.
(A. W. Tozer, em “O HOMEM : A HABITAÇÃO DE DEUS”)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

















A ARMA DA VITÓRIA











“Sede fortes, e revigore-se o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor.” Salmos 31:24
Sede fortes! Não pare de lutar! Não pare de acreditar no milagre! Não pare de orar! Não duvide da vontade de DEUS para te abençoar! Não questione a disposição do Pai para dar o melhor a você.
As trevas torcem para que desanimemos. Se você parar de crer, de orar, de sonhar…se você entregar os pontos, haverá festa no inferno, MAS, POR OUTRO LADO, SE VOCÊ, MESMO SEM FORÇAS, CONTINUAR ORANDO, CONTINUAR COM OS OLHOS EM JESUS, CONTINUAR LHE PEDINDO PARA QUE CONCRETIZE SEU MILAGRE, SE VOCÊ, MESMO ALQUEBRADO(A), PERMNECER NA POSIÇÃO DE BATALHA, QUE É DE JOELHOS DIANTE DO TRONO DA GRAÇA…SE VOCÊ CONTINUAR PEDINDO À DEUS O QUE PARECE IMPOSSÍVEL DE SE REALIZAR, VOCÊ VENCERÁ, VOCÊ GANHARÁ!
Sem oração não há conquistas que valham a pena, lembre-se disso antes de deixar seus sonhos de lado ou nas mãos do “acaso”. Deus quer, pode e planeja o MELHOR para todos nós. Nada menos que o melhor em todas as áreas de nossas vidas. Receba o melhor por meio da oração, da fé que glorifica a Deus.
ORE! AJOELHE-SE! LUTE! VOCÊ É UM(A) GUERREIRO(A) DE DEUS! MESMO SANGRANDO, CONTINUE BRAVAMENTE NA GUERRA, SUA ARMA É A ORAÇÃO, SEU DESTINO É O TRIUNFO!
A JESUS TODA GLÓRIA!
AMÉM!!!
(Neuma Fernandes)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

INTERNALIZE ESTA VERDADE…

“Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, E os seus ouvidos atentos às suas orações; Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.” 1Pe 3:12
Pedro nos fornece o seguinte princípio: NADA passa desapercebido aos olhos de Deus. Ele está cuidando de nós. Ele está atento às nossas orações. E Ele está ciente de todo mal que nos acontece.
NUNCA (eu disse NUNCA) pense que Ele se esquece do mal. Ele vê, Ele sabe. Mas também NUNCA se esqueça de duas coisas: uma – esse mundo jaz (descansa) no maligno. Segundo – nos foi dado o livre-arbítrio, não somos marionetes nas mãos de Deus, fazemos escolhas e sofremos, cedo ou tarde, as conseqüências destas. Deus é paciente, mas não compromete Sua justiça, nem Seus princípios, nem Sua verdade.
Apesar de tudo – todo mal, toda injustiça, toda dor, todo caos – creia, porque assim Ele falou, o bem vencerá o mal. No final, Deus sempre vence!
Porém, mesmo diante dessas verdades podemos continuar questionando – porque Ele não toma alguma providência sobre o mal agora? Porque Ele deixa durar tanto? Porque a linha do tempo de Deus é infinita – Ele não fecha o livro de balanço no final do mês ou do ano. Pode demorar uma vida inteira – ou até mais – antes que se faça justiça. Mas no final, pode ter certeza disso, Deus fará justiça. No fim, Ele “fará com que todas as coisas contribuam para o bem” e para a Sua infinita glória.
Esta certeza nos dá esperança além da amargura. Se não crermos nisto e não nos centrarmos nisto, seremos perdedores. Passaremos nossos anos como ratos em encanamentos de esgotos, vivendo nos raios apertados do cinismo e da tristeza.
Sejamos sábios e internalizemos esta verdade que traz frescor aos nossos corações – TODAS AS COISAS colaboram pra o bem daqueles que amam, e confiam, e se apegam, e se tornam íntimos, e se refugiam no Deus que veio a nós na pessoa de Jesus Cristo.
(Charles Swindoll, em “RENOVE SUA ESPERANÇA”)

terça-feira, 19 de abril de 2011

A ARTE DE ESPERAR
“Bom é o SENHOR para os que esperam por Ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR. Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade. Assente-se solitário e fique em silêncio.” Lm 3:25-28.

Se você quer confiar que Deus está interessado em tudo que acontece contigo, e que deseja ajudá-lo, pare de correr e comece a esperar! “Bom é o Senhor para os que esperam Nele”. Pare de correr! ESPERE COM PACIÊNCIA!
Busque o Senhor. Busque a Jeová. Busque o Deus que se fez homem e nos salvou com Seu Sangue na cruz. Busque este Deus, pois Ele é “bom para quem O busca”. Em vez de ignorá-lo, ou erguer altares em sua vida para outros deuses, volte-se para o ÚNICO. Esqueça as vãs filosofias, vire as costas para os misticismos que se multiplicam em nossos dias, rejeite as superstições. Recorra somente a Cristo. Este é o ÚNICO DEUS.
Despeje todo o peso do fardo da ansiedade, do medo, da agonia, da aflição sobre Ele. Pare de se debater e sente-se calado. “Assente-se solitário e fique em silêncio” (v. 28). Espere com paciência, busque com presteza, com zelo, sente-se quieto. Isto significa que você precisa parar de falar, de se agitar. Depois de derramar seu coração, fique quieto.
Passe um dia inteiro em quietude. Os domingos são dias ótimos para isso. Reserve pelo menos um período do dia para ficar em completa quietude. A meditação é uma arte perdida neste mundo irrequieto. Sugiro que você a reviva. NÃO por meio da repetição infindável de um mantra, visando entrar em um plano mental diferente. NÃO é isso!. Meditar aqui significa esperar em silêncio diante de Seu Deus fiel.
Leia uma passagem das Escrituras, talvez um salmo, e deixe-O falar. Não diga nada; apenas se sente em silêncio. Deixe que Deus fale. Deixe que Ele reafirme que tem TUDO perpetuamente sob controle, que está lidando com seus problemas como se fossem a única coisa no mundo. Sinta Seus braços ao redor de você. Fique ciente do Seu socorro, da Sua ajuda, da Sua intervenção. Sinta o alívio e o frescor da Sua presença, sinta a força única do Seu poder. “. Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR.”
(Charles Swindoll, em “O MISTÉRIO DA VONTADE DE DEUS”)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

CRISTÃO CONVICTO
O verdadeiro cristão aprende que, se quiser alcançar vitória como um filho do céu entre os homens da terra, não deve seguir os padrões adotados pela humanidade, percorre o sentido oposto. Para salvar-se, corre perigo; perde a vida a fim de ganhá-la e existe a possibilidade de perdê-la se tentar conservá-la. Ele desce para subir. Se se recusa a descer é porque já está embaixo, mas quando começa a descer está subindo.
É mais forte quando está mais fraco e mais fraco quando se sente forte. Ele tem mais quando dá e tem menos quando possui mais.
Ele está no alto quando mais humilde se sente e tem menos pecado quando mais se torna consciente do pecado. É mais sábio quando reconhece que nada sabe e tem pouco conhecimento quando adquire grande cultura. Algumas vezes faz muito quando nada faz e avança rápido ao manter-se parado. Consegue alegrar-se nas dificuldades e mantém animado o coração mesmo na tristeza.
Ele teme a Deus, mas não tem medo Dele. Sente-se dominado e perdido na presença do Todo-Poderoso, todavia, não há lugar em que tenha tanto desejo de estar. Ele sabe que foi purificado de suas faltas, mas sente-se penosamente cônscio de que nada de bom habita em sua carne.
Ele ama acima de tudo alguém a quem jamais viu, e embora seja ele mesmo pobre e miserável, conversa familiarmente com Aquele que é Rei de todos os reis e Senhor dos senhores. Sente que de si mesmo é menos que nada e, entretanto, crê firmemente ser a menina dos olhos de Deus e que, por sua causa, o Filho Eterno se fez carne e morreu na cruz vergonhosa.
Ele é otimista e calmo, pois é convicto que se a cruz condena o mundo, a ressurreição de Cristo garante o triunfo final do bem em todo o universo. Através de Cristo tudo acabará bem. O cristão autêntico aprendeu a esperar sua vitória por entre as ruínas com plena certeza que não será envergonhado por Aquele que o ama, nem será decepcionado por Aquele que pode todas as coisas.
(A. W. Tozer, em “ESSE CRISTÃO INCRÍVEL”)

domingo, 17 de abril de 2011

PERMANÊNCIA EM DEUS
Permanência em Cristo é essencial para a oração que agrada a Deus e consegue respostas. Tentar cultivar a oração sem intimidade com Cristo e sem permanência Nele é como tentar cultivar palmeiras na Sibéria. O clima está errado.
Permanecer em Cristo quer dizer manter em harmonia a vida que compartilhamos com Cristo, ou seja, tentar ao máximo seguir Seus passos e obedecer Seus ensinamentos; “Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.”
A videira sustenta seus galhos a fim de que produzam uvas. Assim, também, Cristo provê a vida e a força de que precisamos para uma vida de obediência, vida produtiva, e vida de oração eficiente.
A permanência em Cristo acende em nós a chama ardente do desejo pelo maior dom que podemos receber mediante a oração, que é uma experiência mais rica com o próprio Deus. Qualquer outra coisa que Ele nos der é secundária. Agostinho orava assim: “Dá-me a Ti mesmo; sem Ti, mesmo que Tu me desses tudo o quanto fizeste, meus desejos não ficariam satisfeitos.”
Permanecer significa experimentar relacionamento íntimo com o Senhor Todo-Poderoso. Este é a maior dádiva, o maior privilégio de quem é membro de Seu Reino, e de Sua família.
De que forma a permanência afeta nossa vida de oração? Enquano cultivamos nosso relacionamento com Cristo, Ele remodela nossos pensamentos e desejos para que estejam em harmonia com os Dele. Assim sabendo e desejando o que Ele quer, pedimos apenas isso mesmo, de modo que Ele atende às nossas orações. “Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração.” Sl 37
Ás vezes, Deus atende até as orações de pessoas que não O conhecem pessoalmente. Contudo, a vida de orações respondidas decorre de uma dependência feliz, em que Deus e a pessoa estão profundamente ligados em comunhão diária.
A permanência em Cristo é baseada na fé, na confiança Nele, para que nos dê força e vitória, direção e eficácia. Significa dependência, ao invés de independência. Paz e descanso Nele em meio às pressões e pertubações que nos assolam. Significa pensar e agir na convicção de que é Ele quem controla , não nós ou as circunstâncias. Se permanecermos Nele não precisamos empurrar as coisas, nem manobrá-las num auto-esforço frustrante. Permanecer Nele significa dizer não ao desespero e ter certeza de um desfecho gracioso.
(Warren e Ruth Myers, em “O SEGREDO DA ORAÇÃO”)

sábado, 16 de abril de 2011

ESPERE SURPRESAS
Aprendi uma grande lição na vida com Deus: Ele nos dá as coisas para que aprendamos como devolvê-las para Ele. O Senhor não quer que nos apeguemos neuroticamente a elas. Quer que as dediquemos a Ele. Quer que enxerguemos o amor, a misericórdia e o zelo Dele, por nós, através delas.
O Senhor vai te usar de um modo maravilhoso? Com certeza, se você permitir. Ele vai te preparar de um jeito como você jamais imaginou? Se você deixar, provavelmente sim. E, se você não tiver cuidado, vai olhar para as provações, os testes, as interrupções repentinas, os desapontamentos, as tristezas, o desperdício de oportunidade, os momentos ruins e vai pensar Deus acabou comigo, quando, na verdade, Ele o está equipando. Da mesma forma, são as coisas boas com as quais Ele nos presenteia, elas nos equipam também.
As provações nos equipam para termos confiança Nele, para aprendermos a ter paciência, para nos fortalecer. As boas coisas vêem para nos equipar com a humildade, a gratidão, e com a visão de que Ele é o provedor, o doador, a fonte, é a Ele que devemos adorar e depender.
“Duvido que Deus possa usar alguém grandemente sem que o fira profundamente”, disse A. W. Tozer.
Por que trato disso tão deliberadamente? Porque estou convencido de que as surpresas de Deus (tanto as que nos alegram, como as que nos entristecem) não são exceção, são a regra. Nosso conceito sobre a vontade de Deus é que Ele nos guia como nós nos guiaríamos e planeja como nós o faríamos. Mas, não é sempre assim. Sua vontade está muito além de nossa compreensão, embora algumas vezes ela se equipara a nossa, na maioria das vezes, não é bem assim.
O método preferido de Deus é a surpresa. Portanto espere surpresas. Repito, surpresas são a regra, não a exceção. Suas surpresas exigem flexibilidade e fé. Quando você se vê numa situação que não esperava, precisa adaptar-se. Deus não cometeu nenhum erro, você não cometeu nenhum erro. Você está simplesmente passando pelo processo de desenvolvimento interno, que é parte do arranjo que Deus faz dos eventos, por mais dolorosos que sejam, por mais inesperados que sejam.
(Charles Swindoll, em “O MISTÉRIO DA VONTADE DE DEUS”)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

SOMOS LIMITADOS
Compreender que Deus age de forma inesperada é razão para reconhecermos nossos limites. Se insistirmos em pensar que devemos saber tudo ou que somos capazes de fazer qualquer coisa, continuaremos frustrando-nos, pois Deus não opera de acordo com as nossas diretrizes. Na realidade, aceitar as próprias limitações é uma experiência libertadora. É um dos elementos-chave da fé genuína.
Quando você tiver dúvidas sobre o que fazer, confie no Senhor. Quando nada fizer sentido algum, creia. Conhecer nossos limites nos liberta como nenhuma outra coisa o faz. Por que? Porque a fé do Reino submete suas limitações ao ilimitado Deus. Nas mãos Dele, nossas restrições se tornam forças. Paulo declarou que o poder de Deus se aperfeiçoa em nossas fraquezas, por isso falou:
“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessedades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.” 2Co 12:10
Conhecer nossas limitações nos faz confiar no poder de Deus e em Sua sabedoria, em vez de confiar em nossa capacidade particular.
Pedro pensou que poderia permanecer firme por Cristo usando sua própria força, mas falhou de forma humilhante quando o temor por sua segurança o levou a negar Jesus três vezes. Contudo, quando Pedro reconheceu suas fraquezas e as submeteu a Deus, ele se tornou um exemplo de fé, proclamando corajosamente o evangelho diante de reis e imperadores.
Confie suas limitações ao Deus ilimitado. Não insista em querer saber tudo. O que tiver de compreender, Ele lhe ensinará. Não fique frustrado por causa das coisas que não pode realizar. Toda vez que precisar fazer algo – o Senhor o capacitará. Deixe Deus ser Deus em sua vida. Permita que o guie quando você estiver pronto.
“SENHOR, o meu coração não se elevou nem os meus olhos se levantaram; não me exercito em grandes matérias, nem em coisas muito elevadas para mim. Certamente que me tenho portado e sossegado como uma criança desmamada de sua mãe; a minha alma está como uma criança desmamada.” Sl 131:1-2
(Myles Munroe, em “RE-DESCOBRINDO A FÉ”)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O PRIVILÉGIO DE OBEDECER
Obediência não é um trabalho feito para ganhar algo de Deus. Obediência é a disposição de aprender algo de Deus. Precisamos perguntar a Deus: “Onde preciso Lhe obedecer, Senhor? O que preciso aprender?”
Quando andamos em obediência, não perdemos a direção de Deus para as nossas vidas. Quando O obedecemos, vemos as respostas às nossas orações. Se você não está vendo suas orações serem respondidas, peça ao Senhor que lhe mostre se você está negligenciando a obediência a Ele em alguma área da sua vida.
A Bíblia diz: “Aquilo que pedimos Dele recebemos, porque guardamos os Seus mandamentos e fazemos diante Dele o que Lhe é agradável” 1Jo 3:22. Há uma correlação direta entre obediência e oração respondida. Oswald Chambers diz: “A escuridão intelectual procede da ignorância; a escuridão espiritual procede de algo que não tencionamos obedecer”.
Há caminhos que são corretos e caminhos errados, não podemos confundir os dois. Deus não quer ser um ditador. Ele quer simplesmente nos mostrar como a vida funciona melhor. Quando não vivemos segundo Sua vontade, a confusão entra, e ocorrem coisas que nos aborrecem, nos destroem, nos amarguram. Deus está nos dizendo: “Se você fizer isto, eu faço aquilo”. Seja o que for que Ele nos pede para obedecer, podemos ter certeza que Ele está nos dando um direcionamento que é o melhor para nós.
Obediência não é legalismo. Não exclui a graça de Deus. O legalismo diz: “Você tem que ser perfeito, mediante o seu próprio esforço”. A graça de Deus diz: “Você deve fazer isso para melhorar sua vida, mas Deus o ajudará e o levantará se você cair”.
Quando você chega a um ponto em que confia em Deus de forma tão completa que obedece a qualquer coisa que Ele diz, descobre que obediência não é um fardo, é um privilégio. Você obedecerá porque as recompensas são enormes. Você obedecerá movido pelo desejo de não permitir que nada se interponha entre você e o Pai. Obedecerá porque pagará qualquer preço para que Sua luz não se apague.
(Stormie Omartian, em “O PODER DA FÉ EM TEMPOS DIFÍCEIS”)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CIRCUNSTÂNCIAS DESAFIADORAS
Algumas situações que vivemos ou experimentamos em nossa caminhada desafiam as explicações racionais. Nestes casos, apenas aceite.
Se você estiver em cima dos trilhos de um trem e este vier em sua direção em alta velocidade, você tem duas opções: ou sai da linha, ou é atropelado. A vida é assim algumas vezes. Determinadas situações apresentam-se de tal forma que não podemos detê-las. Desta forma, deve-se aprender a gerenciar os fatos de modo que eles simplesmente sejam sucedidos por outros. Tentar ficar no caminho e deter tal circunstância é a mesma coisa que esperar na linha do trem e tentar pará-lo apenas com a mão levantada. O comboio seguirá até seu destino final, e você será destruído nesse processo.
Não importa o quanto estamos bem preparados para as contingências da vida (nas finanças, com relação à saúde, à aposentadoria, nos relacionamentos etc.), há sempre a possibilidade de que uma adversidade surja de onde menos se espera e nos atinja.
Estamos num mundo caído, corrompido, algumas vezes fazemos o melhor que podemos, e mesmo assim algo ruim acontece. Não somos responsáveis por tais situações. Somos responsáveis pela maneira que respondemos a elas e pelo tempo e pelos recursos de que dispomos.
Uma vez que aceitamos os mistérios, os fatos incontroláveis da vida e as nossas próprias limitações, o que nos resta? Como podemos ter uma vida bem-sucedida sob tais circunstâncias? Há apenas um caminho: a fé. Fé que nos diz que “Tudo colabora para o bem daqueles que amam ad Deus”. Fé que nos faz lembrar que “Deus transforma o mal em bem”. Nosso Criador, o Rei do universo, espera que tenhamos fé Nele, em Seu poder, compaixão, bondade e prontidão junto a nós. E toda vez que Ele vê essa característica em nós, a fortalece ainda mais.
“Quanto ao Senhor, Seus olhos passeiam por toda a terra, para mostrar-se forte com aqueles cujo coração é reto para com Ele.” 2Cr 16:9
Deus busca fé em nós. É interessante notar que Ele não espera encontrar poder, autoridade, opulência, influência, religião, política, comércio, educação, informação ou tradição, mas sim fé. Talvez Ele veja a fé como o ingrediente mais importante da terra.
(Myles Munroe, em “REDESCOBRINDO A FÉ”)

terça-feira, 12 de abril de 2011

CORAÇÃO CIRCUNCIDADO
Precisamos viver em uma esfera mais profunda do que nossos corpos, mais profunda do que nossas almas, precisamos viver no nosso lugar mais profundo – o nosso espírito, que pode se comunicar com o Espírito de Deus e ouvir com precisão o caminho que devemos seguir. Jesus tomava decisões com base nessa esfera espiritual. Nós temos problemas quando não tomamos decisões com base nessa esfera espiritual.
As pessoas gozam de uma vida abundante são aquelas que andam com Deus e que superam os problemas ouvindo o Espírito que fala em seu coração. Elas vêem coisas no espírito, elas entendem a diferença entre os pensamentos em sua alma e a intuição em seu espírito. Cada vez mais, pouco a pouco, elas estão obedecendo ao Espírito de Deus e não cedendo aos desejos da sua carne, e estão desfrutando de vitória em sua vida diária por causa disso.
O único momento em que temos vitória é quando passamos por coisas e aprendemos a ouvir a voz de Deus. A vitória vem quando dizemos não á carne, morremos para o eu, e fazemos o que Deus nos disse para fazer – independente de como nos sentimos, e do que qualquer pessoa pense.
O salmista Davi nos ensinou a buscar a direção de Deus, dizendo: “De noite recordo minhas canções. O meu coração medita e o meu espírito pergunta…” Sl 77:6.
Quando você tiver uma decisão a tomar, não tente endendê-la com a sua mente. Vá para algum lugar onde possa se aquietar e deixe que o seu espírito busque diligentemente a voz de Deus. Comprometa seus ouvidos, suas mãos, e seus pés a Ele em oração:
Senhor,
Peço-Te que venhas ungir meus ouvidos para ouvir a Tua voz; que venhas ungir as minhas mãos para trabalhar no Teu plano; que venhas ungir os meus pés para ir somente onde Tu me guiares. Santifica-me para o Teu propósito, e circuncida meu coração para desejar o que Tu desejas para mim. Que assim seja em nome de Jesus Cristo, Amém.
(Joyce Meyer, em “COMO OUVIR A VOZ DE DEUS”)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

UM SALVADOR A BORDO
Jesus acalma a tempestade e depois faz uma pergunta aos discípulos: “Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé?” Jesus espera que saibamos que a fé não nos isola das tempestades. Isso tem pouco a ver com nossas doutrinas ou mesmo com nossa crença de que Jesus podia fazer um milagre se Ele estivesse atento. Fé tem tudo a ver com a visão de que temos um Salvador a bordo.
Duvidamos que Jesus pode mudar a maneira como vivemos, ou o nosso mundo, porque pensamos que O conhecemos muito bem. Assumimos que Ele é apenas nosso mestre, nosso bilhete para o céu ou que o Salvador do mundo está muito ocupado para se preocupar conosco. Quando admitimos que sabemos o que Jesus fará, admitimos também o que acontecerá em nossas vidas quando as tempestades surgirem. Nessa direção sempre esbarraremos no caminho do desespero e do medo. Esquecemos que o agir do nosso Salvador geralmente é mistério. Isto traz mistério para as nossas vidas, porque não sabemos como Ele intervirá.
Com freqüência, Deus fica em silêncio quando preferíamos que Ele fale e nos interrompe quando preferimos que fique em silêncio. Seus caminhos não são os nossos caminhos.
Viver com O Deus sagrado da criação significa que conduziremos nossas vidas com um Deus que não dá satisfação de Si mesmo para nós (Ele dá revelação de Si). Significa que adoramos um Deus que se apresenta misterioso com muita freqüência – misterioso demais para preencher nossas fórmulas de um viver melhor e para se enquadrar em nossas filosofias sobre Ele. Significa também que Deus é MUITO mais que nosso melhor amigo, nosso amante ou nosso amuleto, Ele é Deus. E, como tal, só Ele sabe profundamente de nós, e o que realmente é melhor para nós.
O que nos cabe saber é isso – Ele fará algo durante as tempestades porque só Ele tem domínio sobre os ventos e as ondas.
(M. Craig Barnes, em “QUANDO DEUS ABANDONA”)

domingo, 10 de abril de 2011

 UM BANHO DE ESPERANÇA
“O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará.” Sl 23:1
Parece uma promessa impossível de ser cumprida, mas não é! Não é uma promessa feita por homens, é uma promessa de Deus, dessa forma, não há o que duvidar, questionar ou debater. Ele afirma que é nosso Pastor, o pastor cuida delicada e diligentemente das suas ovelhas, sabe que elas são, por natureza, desorientadas e frágeis, sabe que elas dependem de seu direcionamento, auxílio e cuidado. Ele é nosso Pastor divino, muito mais zeloso, cuidadoso, fiel e atento.
O salmo 23 declara que o nosso Pastor não nos deixa faltar o que, de fato, importa:
Não faltará ânimo para enfrentar os desafios;
Não faltará o consolo no momento da angústia;
Não faltará força para vencer as lutas;
Não faltará a Justiça no momento da perseguição;
Não faltará a presença de Deus durante a solidão;
Não faltará orientação na hora da dúvida.
O Salmo é objetivo, não deixa margem para outras interpretações, afirma com clareza – O PODER PERTENCE A DEUS. (Vs.11,12). Pertence ao ÚNICO DEUS. O Deus que visitou o planeta para resgatar a mais valiosa jóia da Criação – o ser humano. O Deus que faz, de cada um que O recebe, Seu templo sagrado. O Deus que não cabe em teorias, filosofias ou definições. O Deus que extrapola nossas teologias.
Este é o nosso Deus – Deus que nos convida a uma vida de santidade, mas também de revelação: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jer 29:13) Deus que nos convida ao dialogo: “Clama a mim responder-te-ei, anunciar-te-ei, coisas grandes e firmes e que não sabes.” (Jer 33:3)
Deus que nos garante que tudo dará certo: “Em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou”: Rm.8:37. Um Deus que torce por nós, que espera de nós uma entrega constante em Suas mãos, entrega perseverante, entrega que nos leva a um tesouro composto de paz, confiança, serenidade, integridade, equilíbrio e realização: “Quem vencer herdará todas as coisas, e Eu serei o seu Deus, e ele será meu filho” (Ap.21:7).
Todas as vezes que você fizer uma leitura do salmo 23, deixe Suas palavras banharem sua alma com o rio da esperança, lavando o temor do seu coração, arrancando a tristeza do seu íntimo.
Toda a glória seja dada a Deus.
(Neuma Fernandes)

sábado, 9 de abril de 2011

ESPERE A JUSTIÇA DE DEUS
Jamais responda o mal com o mal. Respeite o que é certo aos olhos de DEUS. “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Rm 12:21. Com que frequância você deve vingar-se? “Nunca” diz DEUS.
Quando queremos vingar-nos, passamos sempre por um processo de três passos: Ofensa, vulnerabilidade e depravação. Quando se mistura os três, consegue-se a vingança. Vemos isso na vida de Davi (1Sm 24:1-7). Primeiro, Saul comete a ofensa; segundo, Davi encontrou Saul numa situação vulnerável; terceiro, conforme a depravação humana ele teria feito uso da faca e tudo se resumiria em vingança. Nenhuma oportunidade que nos apareça para fazer alguma coisa errada deve ser interpretada como sinal da aprovação divina. Quando nos vêm as oportunidades, examinemos bem os nossos motivos e nos certifiquemos que estamos fazendo a vontade de Deus e não só a nossa.
Vamos aprender uma lição com Davi: Quando a tentação mais sutil da vida procurar atrair você, recuse-se a ceder. Pode confiar no que eu digo…jamais se arrependerá de perdoar alguém que não merece ser perdoado!
DEUS estava trabalhando na situação de Davi, ELE estava redirecionando a vida dele, Davi foi levado a um ponto em que DEUS pôde começar a moldá-lo e fazer uso dele. Quando o DEUS soberano nos reduz a nada, é para redirecionar nossa vida e não para extingui-la.
Foi exatamente o que Davi aprendeu e deixou escrito para os feridos e preocupados: “Provai e vede que o SENHOR é bom, bem aventurado o homem que NELE se refugia.” Sl 34: 8. Bem-aventurado o homem que se refugia na certeza que Deus é justo e fará o que é certo em sua vida.
(Charles Swindoll, em “DAVI – Série Heróis da Fé”)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

POR QUE ORAR?

Voltemos à visão bíblica da história e veremos um retrato de Deus como um Ser pessoal que ouve com atenção as orações e depois as atende. Jesus adequou-se a esse retrato.
Alguns vêem a onisciência de Deus como um desestímulo à oração, por que orar se Deus já sabe? Jesus, em contraste, trata o conhecimento divino não como uma dissuasão, mas como uma motivação positiva para orar. Para obter a atenção de Deus, não precisamos nos expressar com palavras difíceis ou com representações exibicionistas. Não precisamos convencer a Deus. Já temos os ouvidos Dele, por assim dizer.. Deus sabe TUDO a nosso respeito e mesmo assim nos escuta.
Deus atua em resposta às nossas orações. De fato, os grandes acontecimentos do Antigo Testamento – a família de Abraão, a volta por cima de José no Egito, as peregrinações no deserto, as vitórias de Josué e do rei Davi, a libertação do domínio da Assíria e da Babilônia, a reconstrução do templo, a vinda do Messias – só aconteceram depois do clamor do povo de Deus em oração.
Do começo ao fim, a Bíblia descreve Deus como um Ser profundamente afetado pelas pessoas. Deus “se agrada dos que o Temem, dos que colocam sua esperança no Seu amor leal” Sl 147:11. Deus, todavia, como narram os profetas, às vezes também se sente cansado pela desobediência, e Sua “paciência” acaba se esgotando: “Fiquei muito tempo em silêncio, e me contive, calado. Mas agora, como mulher em trabalho de parto, eu grito, gemo e respiro ofegante.” Is 42:14.
O Novo Testamento insiste em que as orações fazem diferença para Deus e para o mundo.
“Peçam, e lhes será dado” Mt 7:7
“A oração feita com fé curará o doente[...] A oração de um justo é poderosa e eficaz” Tg 5:15-16
“…olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração.” 1Pe 3:12
“Não têm porque não pedem” Tg 4:2
Enfatizando essas generosas promessas, a Bíblia fala de profetas e apóstolos que oram pedindo cura física e até mesmo a ressurreição dos mortos. Sara, Rebeca, Raquel, Ana e Isabel oraram para livrar-se da infertilidade; Daniel orou numa cova de leões. Quando Deus enviou o profeta Isaias para informar ao rei Ezequias da morte iminente deste, o rei orou pedindo uma sobrevida. Antes de Isaias deixar o recinto, Deus garantiu que concederia a Ezequias mais quinze anos de vida.
Por que orar? Evidentemente Deus gosta que lhe dirijamos pedidos. Por certo, Ele não precisa de nossa sabedoria ou conhecimento, nem mesmo das informações contidas em nossas orações. Mas, convidando-nos a ser parceiros na criação, Deus também nos convida a entrar num relacionamento. Deus é amor. Deus não ama simplesmente, Ele é amor e não pode não amar. Como tal, deseja ardentemente um relacionamento com as criaturas feitas à Sua imagem.
(Philip Yancey, em “ORAÇÃO – ELA FAZ ALGUMA DIFERENÇA?”)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

DEUS APAIXONADO

O Deus de Israel é um Deus que ama, um Deus que se dá a conhecer ao ser humano e sepreocupa com ele. Não somente rege o mundo na majestade do Seu poder e sabedoria, mas reage intimamente diante dos fatos da história” Abraham Heschel
Mais do que qualquer outra imagem, Deus escolhe “crianças” e “amantes” para classificar nosso relacionamento com Ele de algo íntimo e pessoal. O Antigo Testamento está repleto de exemplos da figura noivo-noiva. Deus corteja Seu povo e está apaixonado por ele como um amante por sua amada. Quando Seu povo não lhe dá importância, Ele se sente machucado e desprezado como um amante traído. Mudando de metáfora de geração em geração, o Antigo Testamento também informa que somos os filhos de Deus. Em outras palavras, o mais próximo que podemos chegar da compreensão de como Deus nos vê é pensar nas pessoas mais importantes para nós: nossos próprios filhos, e a pessoa que amamos.
Pense no pai “coruja” com a filmadora na mão, estimulando a filha de um ano a soltar a mão da mesa da sala de estar e dar três passos em direção a ele; “Vamos lá, querida. Você vai conseguir! É só soltar a mão da mesa. Papai está aqui. Venha, vamos!” Pense numa adolescente apaixonada com a orelha presa ao telefone durante horas para contar todos os detalhes de seu dia a um rapaz que, de tão apaixonado que também está, até se interessa por tudo isso. Pense nessas cenas e depois imagine Deus numa ponta e você na outra. Essa é a mensagem da Bíblia.
“Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? [...] Está comovido em mim o meu coração, todas as minhas compaixões à uma se acendem.” Os 11:8
(Philip Yancey, em “A BÍBLIA QUE JESUS LIA”)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PERFEITA PAZ
Observe o vale entre seu polegar e o indicador. Para passar de um lado para o outro, você tem de atravessá-lo. Deixe que ele o faça lembrar da queda de Davi. Antes de subir, Davi desceu; antes de subir para lutar, Davi desceu para se preparar. Não enfrente seu gigante sem, primeiro, fazer o mesmo. Dedique tempo à oração.
O apóstolo Paulo escreveu: “Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração” Ef 6:18.
A oração gerou os sucessos de Davi. Sua sabedoria junto ao Ribeiro de Besor brotou no momento em que ele “[se fortaleceu] no Senhor, o seu Deus” ISm 30:6. Quando os soldados de Saul tentaram capturá-lo, Davi voltou-se para Deus: “Tu és o meu alto refúgio, abrigo seguro nos tempos difíceis” Sl 59:16.
Como você sobrevive a uma vida de fugitivo nas cavernas? Davi sobreviveu com orações deste tipo: “Misericórdia, ó Deus, misericórdia, pois em Ti a minha alma se refugia. Eu me refugiarei à sombra das Tuas asas, até que passe o perigo. Clamo ao Deus Altíssimo, a Deus, que para comigo cumpre o Seu propósito” Sl 57:1-2.
Quando Davi mergulhava sua mente em Deus, ele levantava-se. Quando não, ele caía. Você acha que ele passou muito tempo em oração na noite em que seduziu Bate-Seba? Que ele escreveu um salmo no dia em que assassinou Urias? Improvável!
Marque bem essa promessa: “Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em Ti confia” Is 26:3. Deus não promete apenas paz, mas PERFEITA PAZ. A paz não adulterada, não manchada, não impedida. Para quem? Para aqueles cuja mente está “concentrada” em Deus. Esqueça as espiadas ocasionais. Ponha de lado as reflexões feitas ao acaso. A paz é prometida àquele que fixa os pensamentos e os desejos no Rei.
Peça a ajuda de Deus. Escolha o refúgio da oração. E não negligencie.
(Max Lucado, em “DERRUBANDO GOLIAS”)

terça-feira, 5 de abril de 2011

FAMILIARIZADO COM A VOZ DE DEUS
Na minha experiência, e na experiência de muitas pessoas que conheço, quando peço a Deus especificamente que me faça saber se alguma coisa está certa ou errada, Ele me dá uma resposta. E se não tenho uma resposta, então, presumo que preciso investigar mais. Preciso esperar um tempo, fazer mais perguntas, cavar um pouco mais fundo, sondar a situação um pouco mais. Finalmente, chegarei a um ponto onde eu ouvirei a resposta clara de Deus no meu espírito: “Sim, isso é algo bom para você”, ou: “Não, isso é algo que você deve evitar.”
Uma pessoa que esteja verdadeiramente buscando o Senhor através da leitura diária e extensiva da Palavra de Deus, e através da oração constante e da comunicação com o Senhor – desejando ouvir a resposta de Deus e saber a definição do Deus de bondade – irá desejar e pedir a Deus as coisas que são boas para Seus olhos. Esse é o resultado automático de buscar o Senhor.
Uma pessoa que busca ao Senhor durante meses, anos e décadas sabe o que Deus aprova e define como bom e verdadeiramente quer as coisas que são boas. Tal pessoa está numa firme posição de pedir coisas boas e de recebê-las.
Ás vezes as pessoas me perguntam: “Como você pode estar certo de que era o Senhor que falava com você?” Minha resposta é muito simples; “Estou familiarizado com Sua voz.” Isso é fruto da comunhão intensa e cotidiana com o Pai.
(C. Stanley, em “NECESSIDADES NÃO ATENDIDAS”)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

PERSPECTIVA E RETROSPECTIVA
A fé que opera é aquela focada no ponto certo. Em outras palavras, o objeto da fé – quem ou no que acreditamos – faz a diferença entre o sucesso ou o fracasso, entre a vida e a morte. A fé que supera as provações – a fé no Deus que se fez homem em Jesus Cristo– é fortalecida pela convicção do Seu poder, não em Suas obras. Não me canso de dizer isso porque é de extrema importância.
Muitos cristãos hoje são tão orientados para o desempenho, tão focados no produto, que a força e a continuidade de sua fé dependem de ver Deus regulamente realizar maravilhas em suas vidas. Se o Senhor não age desse jeito tangível, dessa forma visível, eles se confundem e duvidam. Logo a fé é ameaçada.
Essa armadilha da decepção e pseudofé pode ser evitada quando certificamo-nos de que a confiança foi colocada no poder e no direito que Deus tem de fazer qualquer coisa, não em Suas obras. Mesmo se o Senhor não agir conforme esperamos, devemos continuar crendo Nele e em Seu poder, em Sua sabedoria e onisciência. Afinal o Senhor tem a autoridade para fazer e também para não fazer. O Senhor tem o conhecimento total para saber o modo exato de agir a nosso favor. Ele pode ajudar ou não da forma que desejamos. Às vezes, esquecemo-nos disso. Nossa fé, portanto, deve ser posta no Senhor e em Seu poder, em Seu conhecimento único sobre tudo que envolve nossas circunstâncias, porque isso é mais importante do que Suas obras. Quando o poder divino não opera de uma maneira concreta e visível, não significa que não esteja presente. Certamente está presente, as ações do Pai (tanto de realizar ou não o que pedimos) são SEMPRE recheadas de sabedoria e amor. Aqui cabe bem lembrar as palavras do filósofo Soren Kierkegaar: “A vida deve ser vivida em perspectiva, mas entendida em retrospectiva”.
(Myles Munroe, em “RE-DESCOBRINDO A FÉ”)

domingo, 3 de abril de 2011

DÊ GRAÇAS EM TUDO!




















A vontade geral de Deus para nós é: “Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus” (1Tessalonicenses 5:18).
A gratidão mantém nossos ouvidos abertos para ou vir a Deus. A Bíblia diz que devemos agradecer a Deus em tudo, não por tudo, mas em tudo. Isto significa que não importa o que está acontecendo em sua vida, não devemos reclamar, murmurar, resmungar ou criticar. Deus não quer nos ouvir choramingando porque isso é evidência de que não temos fé na Sua capacidade de transformar as coisas para melhor.
Ele prefere nos ouvir dizer: “Bem, Deus, isto é definitivamente um sacrifício de louvor, mas eu te dou graças porque Tu és grande e poderoso; mesmo no meio deste caos, Tu continuas sendo grande e poderoso”. Deus nos honra quando demonstramos esse tipo de fé. Ele falará aos nossos ouvidos receptivos e nos conduzirá para fora do problema.
Depois de nos dizer para darmos graças a Deus em tudo, o versículo seguinte em Tessalonicenses diz: “Não apagueis o Espírito” (v. 19). Creio que apagamos o Espírito Santo quando reclamamos. Precisamos que o Espírito Santo opere em nossas vidas. Quanto mais formos gratos, mais liberdade o Espírito Santo terá de trabalhar nas situações da nossa vida. Reclamar é natural, mas dar graças é sobrenatural. Sobrenatural não significa mágico, místico ou assombrado. Sobrenatural significa viver de acordo com o Reino de Deus aqui nesta terra.
(Joyce Meyer, em “COMO OUVIR A VOZ DE DEUS”)

sábado, 2 de abril de 2011

NOVA ESTAÇÃO
“Veio ainda a Palavra do Senhor dizendo: Que vês tu, Jeremias? Respondi: Vejo uma vara de amendoeira. Disse-me o Senhor: Viste bem, porque Eu velo sobre a minha palavra para a cumprir” Jr 1:11-12
A amendoeira é uma das primeiras árvores a florescer na região da Palestina. Antes de brotar as folhas, flores brancas como a neve desabrocham. Enquanto a terra ainda está sob os efeitos do inverno, aquelas belas flores surgem espontânea e inesperadamente, surpreendeno-nos com a promessa de uma nova estação. Isso acontece a cada primavera: a exuberância nas flores, nas florestas e nos jardins, antes que as folhas apareçam e a relva fique verde outra vez.
Flores são como palavras. “Porque velo sobre a minha Palavra para a cumprir.” Essas palavras, como a flor da amendoeira, são promessas, são uma antecipação do que está por vir. Elas se transformam em algo. “E o verbo se fez carne” Jô 1:14
Não podemos ser ingênuos no trato com o mal – ele deve ser enfrentado. Também não podemos ficar intimidados, pois ele será usado por Deus para nosso bem. Assim, um dos mais extraordinários aspectos das boas-novas é que Deus usa pessoas de todos os tipos, até as más, para cumprir Seus bons propósitos. O grande paradoxo do julgamento divino é que o mal é utilizado como combustível no forno da salvação (não foi assim na cruz do calvário?).
Nossa tendência é subestimar Deus e superestimar o mal. Não vemos o que Deus está fazendo e, então, concluímos que Ele não está fazendo nada. Em contrapartida, enxergamos tudo o que o mal está realizando e concluímos que ele está no controle de tudo. As visões do profeta Jeremias dissipam as aparências. Por meio da amendoeira em flor somos ensinados a viver com ardente esperança e a nunca nos deixarmos intimidar pelo mal, pois se formos viver de acordo com a verdadeira imagem de Deus, conscientes de tudo o que Ele é, receptivos e sensíveis a tudo o que Ele está realizando, temos que confiar em Sua Palavra e acreditar naquilo que não vemos. ALELUIA!
(Eugene Peterson, em “ÂNIMO!”)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

SINTONIA CERTA
Devemos buscar o Senhor de todo coração. Para muitos cristãos, o interesse de buscar a Deus não compromete mais do que a metade do seu coração. Eles querem que Deus cuide deles, mas não querem realmente sacrificar o tempo e a dedicação necessários para crescerem no conhecimento de Dele e da Sua Palavra – e tampouco querem comprometer tempo em oração.
Deus disse a Abraão: “Eu farei uma aliança com você. Eu farei o Seu nome famoso. Eu o tornarei rico. Eu lhe darei um filho na sua velhice. Mas, eis a sua parte – você deve andar diante de Mim de todo o seu coração” (Gn 12:15). Abraão prostrou-se diante de Deus. Ele sabia que estava na presença de um Deus tremendo, único e Todo-Poderoso, que falava sério.
Abraão entendeu que Deus tinha um plano para a sua vida. Deus queria que Abraão e seus herdeiros prosperassem. Deus queria que coisas boas acontecessem com ele. Esta promessa foi passada a todos que aceitasse Jesus como seu Senhor. Deus quer que sejamos tão felizes que as pessoas olhem para nós e digam: “Esta pessoa serve a um Deus poderoso que se importa com ela; ninguém mais poderia fazer as coisas acontecerem na vida desta pessoa senão Deus”.
A glória de Deus em nossas vidas vem acompanhando nossa devoção de todo o coração. A nossa plena atenção em Deus manterá a interferência fora dos nossos receptores para que possamos receber cada coisa boa que Ele está tentando nos dar, e nos dizer.
Jesus disse: “Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus” (Mt 5:8). Se tivermos um coração puro, teremos clareza, veremos claramente o plano de Deus para nossas vidas. Não nos sentiremos confusos ou culpados.
1Jo 3:21-27 confirma: “Se o nosso coração não nos condenar, temos confiança diante de Deus e recebemos Dele tudo o que pedimos, porque obedecemos aos Seus mandamentos e fazemos o que Lhe agrada”.
Se a nossa consciência não nos condena, podemos receber o que Deus está nos enviando. Portanto, fiquemos atentos – a nossa fé deve estar somente em Cristo, não em Cristo e mais uma série de outras coisas. Se a desobediência faz com que a nossa consciência fique nublada, é hora de nos livrarmos dessa interferência em nossos receptores. Mantenha o coração puro e tome cuidado com o que você ouve. Assim como não pode sintonizar em duas estações de uma só vez, você também não pode servir a dois senhores (ver Lc 16:13). Para mantermos o nosso coração puro diante do Senhor, precisamos deixar Cristo fazer morada em nós e fazer dos desejos Dele os nossos desejos. Que assim seja, amém!
(Joyce Meyer, em “COMO OUVIR A VOZ DE DEUS”)