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sábado, 31 de março de 2012

CONVICTOS APESAR DOS PESARES


“Ora a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho.” 
Hebreus 11:1-2
A FÉ é impraticável para quem não conhece, nem tem intimidade com o Senhor, mas para quem O busca reiteradamente e vive aos Seus pés, ela é uma prática constante.
Quem declara o nome de Jesus, se acalma e se fortalece diante dessas palavras do Pai - Não temas que eu sou contigo, não te assombres porque eu sou o teu Deus, eu te sustento e te ajudo com a minha destra fíel.

E mesmo diante do que é impossível para o homem, não desânimamos pois sabemos que o Senhor está no controle, e tem todo o domínio em suas mãos. E Ele faz o que o homem não pode fazer, Ele é a provisão, e Nele está a solução.
Mesmo vendo que a situação se agrava, e as notícias crescentemente ruins, ainda assim nossos olhos não se desviam do Senhor, não desânimamos, nem nos desesperamos, pois, sabemos em quem temos crido, e sabemos que não estamos sós, sabemos que o coração de meu Deus é maravilhoso, Ele nos ama e zela por nós, e sabemos que Ele trabalha em nosso favor, mesmo parecendo demorada a solução, ainda assim sabemos que no tempo do Senhor, tudo será solucionado, o Senhor não tarda.
Claro que muitas vezes, em nossas orações, falamos como Davi: – Senhor se apressa em socorrer-me, vem ao meu socorro! Mas, lá no fundo da nossa alma, contra toda a esperança humana, nossa fé continua.
Essa é a força do cristão: esperamos o que não vemos com os olhos, mas vemos com o coração, pois, para o nosso Deus não há nada impossível ou dificil demais.
Ele é o REI dos reis,
SENHOR dos senhores,
MÉDICO dos médicos.
Ele é onisciente, onipresente, onipotente.
E reina para sempre!
Continuemos crendo no Senhor, mesmo quando tudo diz que NÃO. Ele não nos decepacionará.
(Devocionais Diários)

sexta-feira, 30 de março de 2012

VASOS QUEBRADOS


“Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” 2 Coríntios 4.7
Certo dia estava fazeendo uma limpeza geral com uma amiga. Quando abriu à cristaleira, ela deixou cair acidentalmente um copo. Ele não se partiu, mas a sua queda foi suficiente para estalar. Ainda pensei em recuperá-lo, mas acabei por decidir coloca-lo no lixo.
Deus, pelo contrário, salva vasos quebrados. De facto, são muitas vezes os Seus instrumentos mais úteis. O versículo de hoje soa como o Seu manual de restauro. Diz-nos que Deus coloca o Seu tesouro em vasos frágeis que tendem a quebrar-se. Deste modo todos ficam sabendo que Deus vive em nós.
Um pescoço partido ensinou-me isso. E também um coração partido. Às vezes, quer no meu sofrimento devido à paralisia, quer devido à dor emocional, tenho ido a Deus, suspirando e dizendo, “Desisto. Não consigo fazer nada direito. Não faço ideia de como posso saltar desta bagunça. Estou cansada.” O mundo diria, “Sim, você é inútil”. O Diabo diria, “Tu o disseste”. Mas Deus diz: “Tenho estado à espera que venhas a Mim no teu quebrantamento. Deixa-Me sarar-te. Tu precisas da Minha ajuda, pois sem Mim nada podes fazer”. Ele ainda afirma: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.” (Mt 11.28)
Mais, o Salmo 51:17  diz-nos que Deus só usa uma vida que esteja quebrantada: “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a  um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”.
Não te envergonhes de estares estilhaçado. Não te culpes por estares cansado. Deus procura vasos quebrados como tu, através de quem Ele pode manifestar o Seu esplendor. Lembra-te que quando a graça de Deus entra até os vasos quebrados podem ser cheios a ponto de transbordar.
(Joni Eareckson Tada, em “DIAMANTES NA POEIRA”)

quinta-feira, 29 de março de 2012

CONVITE PARA VOCÊ


Quem recebe um convite sente-se honrado — foi digno da consideração de alguém. Por esse motivo todos os convites merecem uma resposta gentil e criteriosa. Porém, os convites mais incríveis não são encontrados em envelopes; são encontrados na Bíblia. Deus está sempre fazendo convites. Convidou Eva a se casar com Adão, os animais a entrarem na arca, Davi a ser rei, Israel a sair do cativeiro, Neemias a reconstruir Jerusalém. Deus gosta de fazer convites. Convidou Maria a gerar seu filho, os discípulos a serem pescadores de homens, a mulher adúltera a começar uma vida nova, e Tomé a tocar em suas feridas.
Deus é o Rei que prepara o palácio, arruma a mesa e convida seus súditos para o banquete. De fato, parece que a palavra favorita de Deus é vinde [ou venha].”Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve.”‘ “E vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei.” “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” “Vinde para as bodas.” “Se alguém tem sede, venha”.
Deus é um Deus que convida. Deus é um Deus que exorta. Deus é um Deus que abre a porta e acena convidando os peregrinos para uma mesa farta. Contudo, seu convite não se limita a uma refeição, é um convite para a vida. Um convite para uma vida de confiança, segurança, fé e equilíbrio. Um convite para entrar no seu Reino. Quem pode entrar? Quem quiser. O convite é universal e pessoal.
Em sua última semana de vida, Jesus contou duas parábolas a respeito de convites urgentes. A primeira fala de dois filhos cujo pai os convida para trabalharem na vinha. Os convites são idênticos; as respostas, opostas. Um diz não, depois se arrepende e vai. O outro diz sim, depois se arrepende e não vai. A segunda parábola fala de um rei que prepara uma festa de casamento para o filho. Convida o povo para participar, mas ninguém comparece. Alguns ignoram o convite, outros desculpam-se por estar muito atarefados, e outros matam os servos portadores do convite.
Você já parou para pensar como Jesus se sentiu ao contar essas parábolas? Se alguém já ignorou um convite pessoal seu, sabe como ele se sentiu. A maioria das pessoas não rejeita Jesus…apenas não dá a devida importância ao convite que Ele faz.
(Max Lucado, em “QUANDO OS ANJOS SILENCIARAM”)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Entendendo a resposta de Deus as orações  

1 João 5:14 -  E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.
Se você está em comunhão com Deus, Ele sempre responde as orações (Tg 5.16). Essa resposta SEMPRE É DADA segundo a vontade do Senhor, pois Ele NUNCA SE ENCURVARÁ aos nossos caprichos egoístas (1 Jo 5.14; Lc 11.2). É por isso que muitas pessoas pedem e não recebem, porque pensam que Deus é uma marionete realizadora de sonhos (Tg 4.2,3).

Quando oramos, a primeira resposta que recebemos do Senhor é a paz no coração (Fp 4.7). Deus retira nosso fardo pesado de ansiedade e nos coloca em posição de confiança perante Ele. Após a oração, Ele começará a amadurecer em nosso coração a Sua vontade. É por isso que muitas vezes depois de orar você muda radicalmente de idéia quanto aquilo que realmente precisa. Deus revela a vontade dEle, para que esta seja a nossa vontade, para então orarmos corretamente para recebermos o que Ele tem para nos dar.

Que o Senhor lhe encoraje a uma experiência renovada de oração em Sua presença. Deus te abençoe ricamente em Cristo Jesus.
 (Pastor Sérgio Fernandes)

terça-feira, 27 de março de 2012

 ÂNCORA DA ALMA

Em meio as contendas e dificuldades, é absolutamente necessário olhar para fora da tempestade. Contudo, normalmente estamos desorientados, perturbados, com os pensamentos confusos e emoções distorcidas. A realidade se comporta como espinhos.
É neste momento que devemos buscar uma âncora, um ponto imutável, um ponto estável para visualizar as coisas de modo diferente, na verdade, precisamos ver a verdadeira Realidade para a situação.
O autor de Hebreus nos descreve do que consiste a Âncora da nossa alma, ou, o que realmente pode dar orientação segura para uma alma que está sem direção:
“Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda. Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta”  Hebreus 6:16-20
O que estabiliza nossa alma é a promessa de Deus. E toda a promessa de Deus tem dois grandes fundamentos:
1)      Mas Deus não é semelhante aos homens que mentem, Ele jurou por si mesmo e Ele honra a sua palavra: Jer 1:12 “Então me disse o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.”
2)      A esperança proposta por Deus é uma ardente expectativa pelas coisas celestiais, que fundamentam uma posição de cabeça erguida agora!
Devemos erguer nossos olhos com esperança, ouvir a voz de Deus, que vem quando estamos em plena comunhão com Ele na oração, quanto a promessa escrita em sua palavra, e criar a expectativa ardente a respeito da nossa situação atual.
Aquele que consegue isso vislumbra a saída, a alma se acalma na paz de Deus, e agradecemos antecipadamente pela vitória que está à  frente.
(Evelyn Christenson, EM “O QUE ACONTECE QUANDO DEUS RESPONDE AS NOSSAS ORAÇÕES”)

domingo, 25 de março de 2012

sábado, 24 de março de 2012

NAS GARRAS DA GRAÇA


Às vezes dou dinheiro no final do sermão. Não para pagar os ouvintes (embora alguns possam achar que o mereçam). Ofereço um dólar a qualquer um que o aceite. Dinheiro de graça. Um presente. Convido qualquer um, que queira o dinheiro, a vir pegá-lo.
A reação é previsível. Uma pausa. Alguns pés se arrastam. Uma esposa cutuca o marido, e ele sacode a cabeça. Um adolescente começa a levantar-se, mas então se lembra de sua reputação. Uma criança de cinco anos começa a mover-se pelo corredor, e sua mãe a puxa de volta. Final¬mente algum corajoso (ou pobre de espírito) levanta-se e anuncia:
—  Eu irei pegá-lo.
O dólar é dado, e a aplicação se inicia.
— Por que vocês não aceitaram a minha oferta? — Pergunto ao restante.
Alguns dizem que ficaram embaraçados. O ganho não compensa o sofrimento. Outros temiam uma pegada. E há aqueles cujas carteiras estão gordas. O que significa um dólar para que tem cem?
E então vem a indagação óbvia: “Por que as pessoas não aceitam o dom gratuito de Cristo?” As respostas são similares: Alguém está muito embaraçado. Aceitar perdão é admitir pecado, um passo que somos lentos em dar. Outros temem um truque. Quem sabe se não há algum detalhe do acordo escrito em letras miúdas na Bíblia? Outros pensam: Quem precisa de perdão, quando se é tão bom quanto eu?
Embora a graça seja disponível a todos, é aceita por poucos. Muitos preferem permanecer sentados e desconfiados, enquanto poucos escolhem levantar e confiar.
Comumente, esse é o fim. A lição é completada, eu fico um dólar mais pobre, alguém fica um dólar mais rico, e todos nós ficamos um pouco mais sábios. De qualquer modo, aconteceu algo, há umas duas semanas, que deu à prática uma nova dimensão. Myrtle foi quem disse sim ao dólar. Eu fizera a oferta, e estava esperando por um aceitador, quando ela levantou a voz:
— Eu aceito!
Ela veio rapidamente, e eu dei-lhe o dólar. Ela retornou ao assento, eu terminei minha prédica, e todos voltamos para casa.
Procurei-a, alguns dias depois, e perguntei-lhe pelo dinheiro de meu sermão.
— Você ainda está com o dólar?
— Não.
— Gastou-o?
— Não, dei-o — respondeu ela. — Quando voltei a sentar, um menino perguntou-me se poderia ficar com ele. “Claro”, disse eu. “Foi um presente para mim; é um presente para você”.
Puxa, isto não diz nada? Tão simplesmente como o recebeu, ela o deu. Tão facilmente quanto veio, se foi. O menino não implorou, nem ela relutou. Como podia ela, a quem fora dado um presente, não dar outro em retribuição? Ela estava presa nas garras da graça.
A Graça liberta-nos.
(Max Lucado, em “NAS GARRAS DA GRAÇA”)

sexta-feira, 23 de março de 2012

VOCÊ TEM MEDO DE DEUS?


“Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!” Mateus 7:11
Você já teve medo de pedir algo a Deus? Deus, eu devo aceitar ou não aquele emprego? Senhor, eu devo me mudar ou não para aquela cidade, namorar ou não aquele rapaz ou aquela moça? Como devo usar esse dinheiro, ou aquele bem ou esse tempo que o Senhor me deu?
Por que será que às vezes temos medo de perguntar estas coisas a Deus? Será que no fundo tememos que Ele nos mandará para aquele canto esquisito, trabalhar num emprego chato, ou gastar “nosso” dinheiro onde não queremos? Será que temos medo que a resposta Dele àquele namoro será “não”, e é por isso que “esquecemos” de pedir?
Nosso medo de Deus é engano do inimigo. Deus não é um tirano insensível que só quer saber dos nossos pecados e mandar a gente para uma vida sofrida de privação. Deus é um pai amoroso que deseja, pode e vai nos dar coisas boas. Porém, temos que fazer exatamente isso – acreditar Nele. Precisamos confiar Nele. Senão, nem pediremos e nem saberemos o que perdemos.
Confie em seu Pai. É Dele que vem todas as coisas boas que até hoje você teve ou um dia terá. E você terá muito mais. Basta continuar crendo, confiando e esperando no Senhor.
(Portal Iluminalma)

quinta-feira, 22 de março de 2012

AQUECENDO NOSSOS CORAÇÕES

Existe uma historieta – não sei qual a sua origem — de um rapaz e um senhor idoso que se encontravam diante de um grande auditório.
Estava-se realizando um programa especial. Numa parte dele, os dois tinham de dizer o Salmo 23 de cor. O jovem, que conhecia as técnicas da oratória e do drama, falou o salmo com a eloqüência de um grande orador.
“O Senhor é o meu pastor…”
Quando terminou, a platéia aplaudiu entusiasticamente, pedindo bis.
Depois foi a vez do outro. Apoiando-se pesadamente sobre sua bengala, o velhinho encaminhou-se para a frente, e com voz fraca e trêmula, repetiu as mesmas palavras:
“O Senhor é o meu pastor…”
Quando ele se assentou, os ouvintes permaneceram em profundo silêncio.
Todos pareciam estar em atitude de oração. O jovem se levantou, e disse o seguinte:
“Amigos, quero dar uma explicação. vocês bisaram a minha declamação do salmo, mas ficaram em silêncio depois que meu amigo terminou. Por que? Vou lhes dizer: eu conheço bem o salmo, mas ele conhece o Pastor.”
Talvez esta imagem do pastor com o seu rebanho não tenha grande significado para os habitantes das grandes cidades. Entretanto, nunca o povo da terra se pareceu tanto com um bando de ovelhas assustadas, como atualmente.
Este salmo de Davi tem sido cantado através dos séculos, atravessando barreiras de raça e língua. Há vinte e cinco mil anos que ele esta sendo entesourado no coração dos homens. E hoje isto acontece mais que nunca.
Qual a razão disso? Não é somente pelo fato de ele ser uma bela peça literária, mas também porque ele ensina que, acima de todas as lutas e temores, acima das fomes e fraquezas da humanidade, há um Pastor.
E um Pastor que conhece suas ovelhas uma por uma, um Pastor que é amplamente capaz de atender a todas as suas necessidades; que guia e protege, e que, ao fim da jornada, lhes abrirá a porta do aprisco, daquela casa “não feita por mãos”.
Quando se achava no Pólo sul, o Almirante Byrd descobriu, de repente, que apesar da quietude ao redor, ele não estava sozinho. Esta sensação fez com que a fé brotasse em seu coração, e, embora estivesse “no lugar mais frio da terra”, ele sentiu o calor de uma presença reconfortante.
O Salmo 23 nos dá este mesmo senso de segurança. É por isso que ele permanece vivo no coração de todas as gentes, qualquer que seja o credo ou raça.
(Charles L. Allen, em “A PSIQUIATRIA DE DEUS”)

quarta-feira, 21 de março de 2012

BENEFÍCIOS PARALELOS

O apóstolo Paulo tinha um o desejo incontrolável; que seus compatriotas judeus seguissem o Messias que ele encontrara. Ele afirmou: “Tenho grande tristeza e incessante dor no coração porque eu mesmo desejaria ser […] separado de Cristo, por amor de meus irmãos” (Romanos 9:2-3). Mas seus compatriotas judeus o rejeitavam, e ao Cristo que ele pregava.
Em sua carta, Paulo estabeleceu como ponto central (Romanos 9–11) uma passagem na qual ele lutava abertamente com esta oração não respondida da sua vida. Ele reconheceu um benefício paralelo muito importante desse desenvolvimento angustiante: a rejeição dos judeus por Jesus favoreceu a Sua aceitação pelos gentios. Paulo concluiu que Deus não havia rejeitado os judeus; pelo contrário, eles tinham tido a mesma oportunidade que os gentios. Deus tinha estendido e não limitado Sua aceitação à humanidade.
À medida que Paulo considerava o quadro geral, sua voz se elevava. E em seguida, ocorreu esta manifestação do seu coração: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!” (Romanos 11:33).
Os mistérios não solucionados e as orações não respondidas perdem sua cor se comparados ao do plano completo de Deus. No final, a oração não respondida me coloca face a face com o mistério que silenciou Paulo: a profunda diferença entre a minha perspectiva e a de Deus.
No pano de fundo disso tudo está aquele que foi um dos versículos mais inspirados e inspiradores de Paulo: “Tudo coopera para o bem dos que. amam a Deus” (Romanos 8:28).
(Philip Yancey, em “ORAÇÃO – ELA FAZ ALGUMA DIFERENÇA?”)

terça-feira, 20 de março de 2012

QUANDO DOBRAMOS OS JOELHOS, O REI ENTRA

Os joelhos do servo se dobram (v. Fp 2.10). Quando os joelhos se dobram, nasce o caráter. Não é que a postura externa em si seja a chave para o poder de Deus, mas é um indício de como enxergamos o Onipotente. Um antigo parceiro meu de oração começava orando de joelhos eacabava com o rosto no chão diante de Deus. Por que fazia isso? Sua adoração era um mal-estar que encontrava alívio apenas quando ele se humilhava fisicamente. Karl Barth disse que a oração é “nosso anseio por Deus, nossa incurável ânsia por Deus”.
É um entorpecimento, uma paixão que nunca se satisfaz apenas provando gotas de Deus quando a vida surge em tragos profundos. Os joelhos precisam dobrar-se. Quando os joelhos se dobram, o Rei entra!. Estou convicto de que o segredo para chegar a Deus é uma atitude de joelhos dobrados. Ajoelhar-se não deve ser visto apenas como símbolo de devoção. É muito mais do que isso. É a postura que recebe o revestimento de poder de nossa vida. Nossa vida inteira se desfaz em ruínas quando vivemos como se não tivéssemos joelhos!
Sei agora que a postura de um servo é de joelhos. Pense no que mantém eretas as pernas. Em primeiro lugar, há a auto-suficiência. Precisamos aprender a humildade de espírito. O genuflexo não é uma posição só de oração, mas também de súplica. Se você se considera pobre, chegará de joelhos a Cristo, e de joelhos o receberá. Então será considerado bem-aventurado, pois bem-aventurados somos nós os humildes de espírito, pois nosso é o Reino.
As provações que nos deixam de joelhos nunca ocorrem por acaso. Todos os nossos sofrimentos podem servir para nos levar à maturidade. Cristo nunca será forte em nós enquanto não formos fracos. A medida que nossas forças diminuem, a força de Cristo cresce em nós. Quando estivermos inteiramente esvaziados de nossas próprias forças, ficaremos repletos do poder de Cristo.
(Calvin Miller, em “NAS PROFUNDEZAS DE DEUS”)

domingo, 18 de março de 2012

A FÉ ENXERGA O QUE CRÊ

O que significa orar na fé? Significa: apoiar-se na oração sobre as promessas de Deus. – Não podemos crer sem termos um fundamento. Em cada situação preciso de uma determinada promessa de Deus para me firmar, na qual posso fundamentar minha fé. E isso é maravilhoso; as promessas existem! Para os que se sentem desamparados: “E eis que estou convosco todos os dias” (Mt 28.20b). Para os fracos: “… o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9b). Para os ansiosos: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7). Para os tristes: “Portanto não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10). Para os doentes: “… eu sou o Senhor que te sara” (Êx 15.26b).
Esses são apenas alguns exemplos, para cada situação específica, Deus deu promessas determinadas, para que possamos nos apoiar com toda a certeza e fé sobre essas bem-aventuradas do Senhor. Então, o que falta para que você ore corajosamente na fé? “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6).
O teu sofrimento está no fato que as promessas de Deus contradizem aquilo que você sente, percebe e vê? Entenda que a oração é a maior expressão da fé, não permita mais prender-se pelo visível, deixe-se determinar pelo invisível. A incredulidade crê no que vê; a fé vê o que crê.
Na fé vemos o poderoso Senhor. Na fé vemos como Ele age. Na fé vemos as torrentes de bênçãos que Ele quer derramar. Na oração feita com fé aceitamos Suas promessas como verdadeiras, apesar de ainda não vermos a realização. João testemunha: “e aquilo que pedimos, dele recebemos porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável” (1 Jo 3.22). A fé transpõe aço e rocha e compreende o amor do Todo-Poderoso.
(Jerry B. Jenkins, em “DEUS SEMPRE CUMPRE SUAS PROMESSAS”)

sexta-feira, 16 de março de 2012

 CORAGEM!

“Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos” Salmos 73.28
Um bom jeito para começar seu dia da forma correta é não temer as coisas. Não fiquei na cama temendo o dia que você tem pela frente antes de levantar. O temor é um parente próximo do espírito de medo. Quando o medo entra, a alegria vai embora. O medo o coloca em miséria, porque, ao escolher temer, você decide que não poderá desfrutar aquilo que deve fazer hoje. Esteja empolgado ao enfrentar novos desafios. Feche as portas para o pensamento de medo. Decida logo cedo enfrentar cada desafio hoje, sabendo que Deus estará com você para endireitar seus caminhos e prosperá-lo em tudo o que fizer.
A apreensão é parenta do medo. O inimigo tenta nos assustar para que confessemos o medo em vez da fé. Mas, como João 4.18 diz, “não há medo no amor [temor não existe], mas o pleno (completo, perfeito) amor lança fora pelas portas e expele todo traço de terror! Pois o medo traz consigo o pensamento de punição [assim], aquele que teme não tem alcançado a plena maturidade do amor [ainda não cresceu até a perfeição completa do amor]”. Desfrute seu dia sabendo que Deus o ama perfeitamente. Não tema as coisas difíceis que você tem a fazer hoje, porque Deus estará do seu lado, pronto para ajudá-lo.
(Joyce Meyer, em “OUVINDO DEUS A CADA MANHÔ)

quinta-feira, 15 de março de 2012

A SAGA
Deus quer que você conheça a história dele. As histórias sobre as origens em Belém e os milagres da manjedoura. As guerras com os inimigos no deserto e os amigos pescadores na Galileia. Os deslizes de Pedro e a teimosia de Paulo. Tudo parte da história.
Mas todos eles são enredos secundários da mensagem central. “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). Este é o título da história: Deus salva o seu povo! Ele lança a sua rede sobre as cidades e as pessoas, os príncipes e os indigentes, os Pôncios Pilatos do poder e os Pedros, Tiagos e Joãos das aldeias de pescadores. Deus toma conta de toda a nossa bagunça e nos coloca em ordem.
Esta saga é a história de Deus. E nós somos parte dela.
Nós podemos facilmente deixá-la escapar. A vida fica nos perturbando. O trânsito, os problemas. As consultas médicas e o trabalho de casa. Em uma semana você está tendo um bebê; na seguinte você está tendo que sair da sua casa. “Boa notícia, um bônus!” “Má notícia, uma nevasca”. Agitado. Casual. Parques de diversões e cemitérios no mesmo bloco.
Existe um enredo neste drama? Como Davi constatou, “Deus reescreveu o texto da minha vida quando abri o livro do meu coração para os seus olhos” (2 Samuel 22:25). Mas qual é o texto das nossas vidas?
A sua história reside na história de Deus. Esta é a grande promessa da Bíblia e a esperança deste livro. “É em Cristo que descobrimos quem somos e para que estamos vivendo. Bem antes de ouvirmos de Cristo e erguermos as nossas esperanças, ele tinha os seus olhos em nós, tinha projetos para nós para um viver glorioso, parte do propósito global que ele está realizando para tudo e para todos” (Efésios 1:11-12).
Deus dirige uma grandiosa saga acima e em torno de nós, escrita por suas mãos, orquestrada pela sua vontade, revelada de acordo com o seu calendário. E você é parte dela. A sua vida emerge da mente mais formidável e do coração mais bondoso da história do universo: a mente e o coração de Deus. “Todas as coisas são feitas de acordo com o plano e com a decisão de Deus” (versículo 11.
(Max Lucado, em “A HISTÓRIA DE DEUS E A SUA HISTÓRIA”)

quarta-feira, 14 de março de 2012

 DÊ SEU VOTO DE CONFIANÇA

Com a mesma palavra poderosa que usou para ensinar, o Senhor também criou o mundo natural que nos rodeia. Jesus é o Criador, e não há poder capaz de competir com Ele (nem problemas, nem impossibilidades, nem obstáculos). Seu poder é que mantém os astros flutuando no espaço infinito. Com Sua sabedoria, Jesus detém os complexos mistérios da natureza, que, com toda a sua ciência, o homem não pode entender.
Apenas com Sua ordem, o Senhor trouxe à existência a erva que cobre a Terra, as nuvens que enfeitam o céu e os grandes mares que alternam com os continentes. Assim declara o salmista: “Os céus por Sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de Sua boca, o exército deles. [...] Pois Ele falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir” (Salmo 33:6, 9).
De fato, desde os milhões de galáxias, com seu tamanho incomensurável, até a ínfima pequenez do átomo e da molécula, tudo – sem exceção – foi criado pelo supremo Criador do Universo, que também formou o ser humano.
Você e eu somos parte da criação de Deus, que nos fez à Sua imagem e semelhança (Gênesis 1:26, 27). E esse infinito e eterno Criador é também nosso Senhor. Pertencemos a Ele. Não lhe parece maravilhoso esse sentido de pertencer a Cristo?
Mas isso não é tudo. Como Criador, o Senhor renova nossa vida cada dia. Como nosso Pai, nos envolve sempre com Seu amor e proteção. Dá-nos o estímulo e a certeza de Sua constante companhia. Com Ele nunca estamos sozinhos nem desamparados. Ao Seu lado não há tristeza, enfado ou desengano, apenas alegria e vida radiante.
A Bíblia nos aconselha a mantermos “os olhos fitos em Jesus, Autor e Consumador da nossa fé”, para que não desanimemos (Hebreus 12:1-3). Esse valioso conselho prático nos convida a concentrar o olhar, a mente e o nosso coração em Cristo, isso significa desviar o olhar das agruras, dos tormentos, das dificuldades, dos empecilhos. Para quê? Para vencer o mal, crescer na fé e conservar o bom ânimo sem desanimar.
Não permita que os problemas tire Jesus do seu coração. Dê-Lhe sempre o primeiro lugar na vida, dê-Lhe seu voto de confiança e Ele derramará Suas bênçãos sobre você. Para Jesus, tudo é possível.
(Enrique Chaij, em “AINDA EXISTE ESPERANÇA”)

terça-feira, 13 de março de 2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

O GRANDE AMOR DIVINO


A Bíblia hebraica narra o amor de Deus por Israel com três principais metáforas: paternidade, maternidade e esponsalidade.
Estas três imagens ressaltam a maneira como Jeová decidiu relacionar-se com os seus. O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de Moisés, livremente decidiu criar seres capazes de amar e se perceberem amados.
A paternidade divina se expressa na maneira como Deus cuida, repreende e se interessa pela maturidade de seu povo, que precisa tornar-se construtor responsável da história:
“Também, no deserto vocês viram como o Senhor, o seu Deus, os carregou, como um pai carrega seu filho, por todo caminho que percorreram até chegarem a este lugar. Apesar disso, vocês não confiaram no Senhor, o seu Deus, que foi à frente de vocês…”  Deuteronômio 1.30-31.
A maternidade divina se expressa nos sentimentos mais viscerais de Jeová pelo seu povo. Jeremias 31.20 narra Deus sentindo suas vísceras fremindo por Efraim.
E o Salmista se percebeu numa relação maternal quando afirmou que era “como uma criança desmamada nos braços de sua mãe” – Salmos 131.2.
A esponsalidade revela o amor de Deus como numa aliança conjugal – “Traíram o Senhor, geraram filhos ilegítimos” (Oséias 5.7)
“Vi uma coisa terrível na terra de Israel. Ali Efraim se prostitui…” (Os 6.10).
“Como posso desistir de você, Efraim?” (Os 11.8)
Jeová se compara a um marido traído que se mantém fiel, mesmo quando a mulher o machuca.
Abraham Heschel diferenciou o Deus de Israel ao Deus da filosofia afirmando:
“O Deus dos filósofos é como a ananke grega, desconhecido e indiferente para o homem; pensa, mas não tem palavras; é consciente de si mesmo, mas esquece o mundo. O Deus de Israel, pelo contrário, é um Deus que ama; é um Deus conhecido pelo homem e que se ocupa do homem. Ele não só governa o mundo com a majestade de seu poder e de sua sabedoria, mas reage intimamente aos eventos da história. Ele não julga as ações dos homens com impassibilidade e distância; seu julgamento está impregnado pela atitude daquele ao qual essas ações lhe interessam intima e profundamente. Deus não se mantém fora do raio do sofrimento e da dor humanos. Ele é pessoalmente envolvido, até mesmo influenciado pela conduta e destino do homem.”
Portanto, a Bíblia hebraica não considera que Soberania como um conceito que descreve Deus agindo e dispondo o mundo de acordo com seus próprios critérios. Soberania na Bíblia, tem mais a ver com a fidelidade divina de não desistir de amar e continuar interpelando seus filhos rebeldes para que se voltem para si. Mesmo quando Israel lhe deu as costas, Deus, teimosamente, insistiu em continuar amando.
Essa soberania lhe custa muito caro. Isaías chegou a afirmar que Deus experimenta dores agudas, como de parto, esperando um novo futuro para seu povo:
“Fiquei muito tempo em silêncio, e me contive, calado. Mas agora, como mulher em trabalho de parto, eu grito, gemo e respiro ofegante.” Isaías 42.14.
Portanto, a Bíblia não declara que Deus é amor como um chavão religioso. Nesta frase há desdobramentos profundos que precisam ser refletidos até às últimas conseqüências.
Soli Deo Gloria.
(Pr Ricardo Gondim)

terça-feira, 6 de março de 2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

CONVITE PARA VOCÊ

 











Quem recebe um convite sente-se honrado — foi digno da consideração de alguém. Por esse motivo todos os convites merecem uma resposta gentil e criteriosa. Porém, os convites mais incríveis não são encontrados em envelopes; são encontrados na Bíblia. Deus está sempre fazendo convites. Convidou Eva a se casar com Adão, os animais a entrarem na arca, Davi a ser rei, Israel a sair do cativeiro, Neemias a reconstruir Jerusalém. Deus gosta de fazer convites. Convidou Maria a gerar seu filho, os discípulos a serem pescadores de homens, a mulher adúltera a começar uma vida nova, e Tomé a tocar em suas feridas.
Deus é o Rei que prepara o palácio, arruma a mesa e convida seus súditos para o banquete. De fato, parece que a palavra favorita de Deus é vinde [ou venha].”Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve.”‘ “E vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei.” “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” “Vinde para as bodas.” “Se alguém tem sede, venha”.
Deus é um Deus que convida. Deus é um Deus que exorta. Deus é um Deus que abre a porta e acena convidando os peregrinos para uma mesa farta. Contudo, seu convite não se limita a uma refeição, é um convite para a vida. Um convite para uma vida de confiança, segurança, fé e equilíbrio. Um convite para entrar no seu Reino. Quem pode entrar? Quem quiser. O convite é universal e pessoal.
Em sua última semana de vida, Jesus contou duas parábolas a respeito de convites urgentes. A primeira fala de dois filhos cujo pai os convida para trabalharem na vinha. Os convites são idênticos; as respostas, opostas. Um diz não, depois se arrepende e vai. O outro diz sim, depois se arrepende e não vai. A segunda parábola fala de um rei que prepara uma festa de casamento para o filho. Convida o povo para participar, mas ninguém comparece. Alguns ignoram o convite, outros desculpam-se por estar muito atarefados, e outros matam os servos portadores do convite.
Você já parou para pensar como Jesus se sentiu ao contar essas parábolas? Se alguém já ignorou um convite pessoal seu, sabe como ele se sentiu. A maioria das pessoas não rejeita Jesus…apenas não dá a devida importância ao convite que Ele faz.
(Max Lucado, em “QUANDO OS ANJOS SILENCIARAM”)

domingo, 4 de março de 2012

A fé enxerga o que crê 
O que significa orar na fé? Significa: apoiar-se na oração sobre as promessas de Deus. – Não podemos crer sem termos um fundamento. Em cada situação preciso de uma determinada promessa de Deus para me firmar, na qual posso fundamentar minha fé. E isso é maravilhoso; as promessas existem! Para os que se sentem desamparados: “E eis que estou convosco todos os dias” (Mt 28.20b). Para os fracos: “… o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9b). Para os ansiosos: “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5.7). Para os tristes: “Portanto não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10). Para os doentes: “… eu sou o Senhor que te sara” (Êx 15.26b).
Esses são apenas alguns exemplos, para cada situação específica, Deus deu promessas determinadas, para que possamos nos apoiar com toda a certeza e fé sobre essas bem-aventuradas do Senhor. Então, o que falta para que você ore corajosamente na fé? “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6).
O teu sofrimento está no fato que as promessas de Deus contradizem aquilo que você sente, percebe e vê? Entenda que a oração é a maior expressão da fé, não permita mais prender-se pelo visível, deixe-se determinar pelo invisível. A incredulidade crê no que vê; a fé vê o que crê.
Na fé vemos o poderoso Senhor. Na fé vemos como Ele age. Na fé vemos as torrentes de bênçãos que Ele quer derramar. Na oração feita com fé aceitamos Suas promessas como verdadeiras, apesar de ainda não vermos a realização. João testemunha: “e aquilo que pedimos, dele recebemos porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável” (1 Jo 3.22). A fé transpõe aço e rocha e compreende o amor do Todo-Poderoso.
(Jerry B. Jenkins, em “DEUS SEMPRE CUMPRE SUAS PROMESSAS”)

sexta-feira, 2 de março de 2012

 FÉ E PACIÊNCIA – DUETO VITORIOSO

Se a vitória só vem no fim da prova, o que acontece até lá? Podemos dizer que o tratamento acontece dentro da prova, no tempo em que a pessoa está esperando o livramento de Deus. O que faz alguém mais que vencedor não é uma vitória imediata, no primeiro “round” da luta, por assim dizer; é justamente a espera que produz em nós este tratamento.
Vivemos na época dos instantâneos. Comida pronta congelada. Rápida locomoção e comunicação, e outras coisas mais. Nossa geração não sabe ser paciente. Foi-se aquela época em que se fazia a massa do macarrão em casa antes de prepará-lo no almoço!
E por causa disto não sabemos esperar; vivemos ansiosos, afobados e fazendo de tudo para ganhar tempo. Só que quando as provas e tribulações chegam, achamos que as orações tem que ser todas instantaneamente respondidas e que tudo deve se resolver com urgência; mas como na maioria das vezes não acontece assim, acabamos nos desesperando. Precisamos aprender a esperar, pois a espera produzirá preciosos frutos em nós se o permitirmos.
Entre toda promessa de Deus e seu cumprimento há um intervalo chamado tempo. O tempo é o período de espera até que tudo se cumpra. O mesmo se dá na adversidade; entre o começo dela e seu fim (nossa vitória) há um intervalo chamado tempo, em que devemos esperar. A espera vai produzir mais resultados dentro de nós do que aquilo que veremos fora de nós neste tempo.
Muita gente acha que a espera é uma desculpa dos que não crêem na intervenção imediata de Deus, mas na verdade ela é uma marca na vida daqueles que crêem! Fé e paciência caminham juntas e não há meios de separá-las; vemos isto no ensino do Novo Testamento:
“Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas.” Hebreus 6:11,12.
Ou seja, não se herdam as promessas divinas apenas por fé, mas pela fé e paciência juntas! Isto não dá sustento à visão de uma fé automática, tipo varinha de condão das fadas madrinhas, mas leva-nos a ver que a espera faz parte do processo de intervenção divina em nossas vidas.
(Luciano Subirá, em “O AGIR INVISÍVEL DE DEUS”)

quinta-feira, 1 de março de 2012

A PORTA ESTÁ ABERTA


“E o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.”
João 6:37

Se vossos pesamentos lembram o Salvador, se vosso coração O abraça, se vossa alma confia Nele, por mais fracos e imperfeitos que sejam, Ele não vos lançará fora. Esta é uma verdade gloriosa para mim; não é também para você? Contanto que cheguemos a Ele, nosso Salvador não nos lançará fora.
Vinde a Jesus! Vinde pela manhã quando o orvalho ainda está sobre os vossos membros, pois Ele não vos lançará fora. Vinde no calor do meio-dia, quando a seca dos cuidados vos assola, e Ele não vos lançará fora. Vinde quando as sombras já se alongaram, e a escuridão da noite chega até vós, pois Ele não vos lançará fora. A porta não está fechada; pois a porta da misericórdia não se fecha enquanto a porta da vida está aberta. Correi para Cristo e encontrai misericórdia Nele!
“E o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”. A negativa aqui é bastante forte. Diz “E o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” ou ‘eu nunca nunca o lançarei fora”. O que equivale a dizer - De maneira nenhuma, por nenhuma razão, por qualquer pretexto, por qualquer motivo, jamais durante a vida ou na eternidade eu lançarei fora a alma que vem a mim. Esta é a declaração – a declaração de uma certeza absoluta da qual não há como fugir.
Num rio de graça e de misericórdia. Jogai o balde e bebei até saciar a vossa sede; pois jamais conseguirás esvaziar o rio da graça.
(C. H. Spugeon, em “PREDESTINAÇÃO E O CONVITE DO EVANGELHO”)