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terça-feira, 13 de setembro de 2011

O SANTO E O PROFANO

ESPERANÇA. Uma palavra gasta, porém, sempre retomada, usada e reinventada. Refrescante nas horas áridas; vereda aberta nos becos sem saída.
Esperança é fruta do deserto, não precisamos dela quando a vida parece um passeio matinal à beira de um córrego, necessitamos dela quando o transtorno bate à porta – “não vou conseguir”, “é o fim”, “não tem jeito”, “sem solução”.
Esperança é a mensagem alardeada pela Bíblia de Gênesis ao Apocalipse. Nos espaços entre os versículos ela está lá, subentendida, implícita e altiva – Deus controla TUDO, nada foge ao Seu plano, nada sai dos Seus trilhos. No final, TUDO vai contribuir a favor daqueles que O amam e vivem na dependência Dele. Esta é a razão de ser da esperança.
Esperança e desespero. Fé e aflição. Confiança e medo. Dois lados diametralmente opostos – o santo, sustentado pela esperança e o profano, corroído pela angústia.
Como uma “queda de braços” dentro de nós, nos vemos assim naqueles momentos aflitivos: hora, a esperança parece vencer; hora, a desesperança ameaça ganhar. A oração é o que desestabiliza a luta, ela convida a intervir Aquele que tudo pode, a oração põe em cena Aquele para O qual tudo é possível, a oração aciona o Guerreiro invencível, a oração recruta o General imbatível. “Porque para Deus nada é impossível” Lc 1:37 . A oração é a arma dos “santos” contra um mundo profanado pelo medo, a pressa e a dúvida.
(Neuma Fernandes)

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