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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A ESCOLHA
Tudo está em silêncio. Ainda é muito cedo. Meu café está quente. O céu está escuro. O mundo ainda dorme. O dia está para chegar.
Em alguns momentos ele surgirá. Despontará com nascer do sol. A calma da alvorada será trocada pelo barulho do mundo. O refúgio da madrugada será invadido pelas decisões a serem tomadas e prazos a serem cumpridos.
Durante as próximas doze horas ficarei à mercê das demandas diárias. Este é o momento em que preciso fazer escolhas. Por causa do Calvário de Jesus, estou livre para escolher.
Escolho o amor…
Nenhum fato justifica o ódio, não há injustiça que justifique a amargura. Hoje amarei a Deus e o que Ele ama.
Escolho a alegria…
Convidarei o meu Deus para que seja o Deus da circunstância. Recusar-me-ei a encarar qualquer problema como nada menos que uma oportunidade de ver Deus agindo majestosamente.
Escolho a paz…
Viverei o perdão. Perdoarei para que possa viver. Recusarei a tentação de ser cínico. Recusar-me-ei a ver as pessoas como nada menos que seres humanos criados apaixonadamente por Deus.
Escolho a paciência…
Negligenciarei as inconveniências da vida. Não reclamarei da longa espera, mas agradecerei a Deus pelo momento da oração. Enfrentarei com coragem cada momento que me separa daquilo que desejo ardentemente e preciso urgentemente.
Escolho a serenidade…
Serei generoso com os mais pobres, por estarem solitários. Generoso para com os ricos, por estarem temerosos. E generoso para com o mau, pois é assim que Deus tem tratado a mim.
Escolho a fidelidade…
Hoje cumprirei as minhas promessas. Meus devedores não lastimarão sua confiança. Meus associados não questionarão minha palavra. Meus filhos nunca temerão que seu pai possa não retornar para casa e minha esposa não questionará meu amor.
Escolho a mansidão…
Nada pode ser vencido à força. Se levantar a minha voz, que ela possa ser apenas em louvor. Caso cerre meus punhos, que seja em oração.
Escolho o autocontrole…
Sou antes de tudo um ser espiritual, meu corpo um dia perecerá, mas minha alma, não. Recuso-me a permitir que a podridão domine o que é eterno. Escolho o autocontrole, ficarei embriagado apenas pela alegria. Comovido apenas pela minha fé. Serei influenciado apenas por Deus. Serei ensinado apenas por Cristo.
Amor, alegria, paz, paciência, generosidade, fidelidade, mansidão, autocontrole. A esses submeto meu dia. Caso seja bem sucedido, louvarei a Deus. Se falhar, buscarei Sua graça. E então, ao anoitecer, colocarei minha cabeça sobre o travesseiro e descansarei.
(Max Lucado, em “QUANDO DEUS SUSSURRA O SEU NOME”)

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