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sábado, 11 de dezembro de 2010

SACRIFÍCIOS
Nunca vamos saber nesta vida o significado completo das nossas ações aqui, pois, como demonstra o livro de Jó, muito do que acontece é invisível para os olhos.
De forma exagerada, Jó afirma o mistério de que, seja qual for a razão, DEUS deu a seres humanos individuais um papel importante na reforma desse planeta arruinado. Quando um Pastor vai à prisão por seu protesto pacífico pela justiça; quando um assistente social entra num gueto para reconstruir uma comunidade; quando um casal decide não desistir de um casamento difícil; quando os pais esperam com esperança e perdão um filho viciado; quando uma filha decide cuidar do pai com uma doença terminal, em vez de optar pela eutanásia; quando um jovem executivo resiste à tentação ilícita de riqueza e sucesso; quando alguém decide esperar pelo cônjuge enviado por Deus em lugar de cair nas teias da promiscuidade – em todos esses sofrimentos, e em muitos outros, há a certeza de um nível mais profundo de significado, de compartilhar a vitória redentora de CRISTO. “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de DEUS.” Rm 8:19.
Na trajetória de Jó aprendemos que nos momentos em que a fé parece impossível é exatamente quando mais precisamos dela.
Jô se recusa a seguir os conselhos de sua mulher de “amaldiçoar a DEUS e morrer”. Ele questiona a justiça de DEUS, sentindo-se desesperado diante da própria vida, mas se nega a virar as costas para DEUS. “Ainda que ELE me mate, NELE esperarei” (13:15), ele insiste desafiadoramente. Jô pode ter desistido da justiça divina, mas confiantemente se nega a desistir de DEUS. Nos momentos mais inesperados de desespero, traz à tona raios brilhantes de esperança e fé.
Jô prefere viver com o torturante paradoxo de que DEUS o ama mesmo que toda a evidência aponte para o contrário. Jô se agarra firmemente à crença de que existe justiça e há um DEUS pessoal, apesar da evidência monstruosa contra esta crença.
(Philip Yancey no livro “A BÍBLIA QUE JESUS LIA”)

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