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domingo, 24 de julho de 2011

O CINZEL DE DEUS
Somos feitos de um material diferente, e podemos conquistar confiança quando nos lembramos de que o Criador é a fonte de nossa vida; que Deus criou cada um de nós, na verdade, com talentos e dons singulares. Nenhum de nós está imune a falhas, mas, no caso da arte de nossa vida, às vezes são as imperfeições que proporcionam nossa mais linda forma. Somos criaturas de Deus em processo de aprimoramento. somos esculpidos até nos transformarmos naquilo que Deus deseja que sejamos, segundo sua visão.
Estou convencido de que o meu Criador sabe como devo ser porque Deus é o supremo artista, que olha para a nossa vida como se fosse uma obra de arte. Como certa vez escreveu Vincent van Gogh, um mestre da pintura do século 19, “Cristo [...] é mais artista que todos os artistas; ele trabalha no corpo e no espírito vivo. Ele produz seres humanos, e não estátuas”. Definitivamente, é mais difícil trabalhar com seres humanos e usá-los no processo de cortar os excessos, já que, com frequência, resistimos ao cinzel. Mesmo assim, podemos dizer que o corte que Deus produz em nossos excessos se torna parte do processo de cura que ele opera em nós.
Dizer “não” por meio do corte dos excessos parece ser o método divino Descobertas científicas confirmaram que foi dessa maneira que Deus criou a obra-prima que chamamos “nosso universo”. Ao formar o mundo, Deus também cortou excessos. O universo inteiro veio a existir por meio de uma gigantesca quantidade de “nãos”. Uma espantosa série de descobertas revela que o universo funciona a partir de determinadas condições bem específicas, as quais permitem o surgimento de criaturas morais e conscientes.
O princípio antrópico declara que o cosmo é ajustado, desde o princípio, em função do surgimento da vida, em geral, e da vida inteligente, em particular. Na verdade, cerca de trinta parâmetros discretos e precisamente calibrados — como a taxa de expansão do universo, sua massa, a intensidade de uma força nuclear poderosa e a razão de aintiprótons em relação a prótons — foram suficientes para produzir o universo. Caso contrá-rio, ele simplesmente não existiria.
Em outras palavras, o Criador cortou os excessos de uma grande quantidade de possibilidades para criar este mundo. Deus disse “não” muitas vezes para criar os “sins” da vida. É como se a criação da beleza, da inteligência e da bondade dependessem mais das coisas rejeitadas que daquilo que é selecionado. E eis aqui o que penso: se alguma coisa é boa o suficiente para Deus e para o universo, então é boa o suficiente para você, para mim e para nossa vida.
Resumindo, quando aprendemos a permitir que nossa existência seja moldada —por Deus —, surge uma vida de beleza.
(Greg Cootsona, em “APRENDA A DIZER NÃO”)

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