A FÉ DESCANSA
“Não te deixarei ir, se me não abençoares… E o abençoou ali.” Gn 32:26-29
Jacó obteve a vitória e a bênção, não pela luta, mas porque se
agarrou. Sua coxa estava deslocada e ele não podia mais lutar, mas não
largou o que lutava com ele. Impossibilitado de lutar, enlaçou com os
braços o misterioso antagonista e prendendo a ele seu corpo pesado e
incapacitado, até que finalmente venceu.
Não obteremos vitória na oração, enquanto não cessarmos de lutar —
rendendo a nossa própria vontade e lançando os braços nos agarramos ao
Pai, na fé que descansa. O que podemos nós, com a nossa
debilidade humana, tomar à força, da mão do Onipotente? Podemos acaso
arrancar bênçãos de Deus pela força? Nunca é a violência ou a
voluntariosidade que prevalece com Deus. Mas é o poderoso descansar da
fé que obtém a bênção e a vitória.
Não é quando pressionamos e impulsionamos nossa própria vontade, mas
quando a humildade e a confiança se unem, dizendo: “Não se faça a minha
vontade, mas a Tua.” Somos fortes com Deus, somente quando o nosso eu
está conquistado e morto. Não é lutando, mas descansando, que obtemos a
bênção.
Se queremos que Deus responda as nossas orações, precisamos estar
preparados para seguir as pisadas de Abraão, ainda que seja ao monte do
sacrifício. “Como está escrito: Por pai de muitas
nações te constituí perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual
vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem”
Romanos 4:17
(Arthur T. Pierson, em “A EFICÁCIA DIVINA DA ORAÇÃO”)
Há 11 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário