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terça-feira, 18 de junho de 2013

NA TORRE DE VIGIA
                 O que significa na prática “confiar seu problema a DEUS”?
Em primeiro lugar, significa que temos que nos desligar do problema. As palavras do profeta Habacuque sugerem essa interpretação ao retratarem uma torre de vigia: “Pôr-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa.” Hc 2:1. Isso significa ter uma ampla visão e uma grande perspectiva, tal como costumavam fazer os observadores militares a fim de anteciparem a chegada de um inimigo.
Ora, temos aqui um dos princípios mais importantes da psicologia da vida cristã – Uma vez que levamos o problema a DEUS, devemos deixar de nos preocupar com. Devemos nos concentrar em DEUS.
Não seria precisamente aí que erramos? Algo nos deixou perplexos, oramos, entregamos a situação nas mãos de DEUS, mas, ainda assim não sossegamos; dobramos os joelhos diante de DEUS, mas, assim que levantamos começamos a nos preocupar novamente. Se fazemos isso, melhor não ter orado. Se levamos o problema a DEUS, devemos deixá-lo com DEUS.
Em sua perplexidade Habacuque diz: ”Vou sair desse vale de depressão e vou para a torre de vigia, vou subir às alturas, vou olhar para DEUS e somente para DEUS” – ou seja: se você confiou o seu problema a DEUS e continuou pensando no caso, significa que suas orações não foram “genuínas”. Se você disse a DEUS que não sabe como resolver o problema, e que você está passando a ELE, DEIXE-O COM ELE, DE FATO. Recuse-se resolutamente a ser consumido pelo problema. Deixe-o com DEUS e suba à torre de vigia. Isso não é fácil, pode ser que tenhamos que agir com violência e forçar-nos a fazê-lo.
Jamais permitamos ficar submersos numa dificuldade, não devemos ser enclausurados pelo problema. Temos que sair dele – “Sobre a fortaleza me apascentarei” – ficarei no alto da torre. Temos que nos desembaraçar do problema e então tomar nossa posição na contemplação de DEUS.
Para onde você está olhando agora?
(D. Martyn Lloyd-Jones, em “DO TEMOR À FÉ”)

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