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segunda-feira, 14 de março de 2011

A PROVIDÊNCIA DIVINA NÃO CESSA
“Quem sabe se para tal tempo como esse chegaste a este reino?” Ester 4:14
A história da rainha Ester é um estudo da sobrevivência do povo de Deus em meio à hostilidade. Hamã, o homem mais importante depois do rei, deseja a aniquilação dos judeus. Ele manipula o rei para que execute os judeus. Ester é introduzida em cena e Deus faz uso dela para salvar seu povo. Hamã é enforcado; e Mardoqueu, líder dos judeus no Império Persa, se torna primeiro ministro. A festa de Purim é instituída para marca a libertação dos judeus.
As palavras “tal tempo como este” denunciam um sentido de providência. Era um tempo de crise na história de Israel. Era um tempo para a intervenção divina em que Deus usaria um agente humano para trazer livramento a Seu povo. Era o momento de destino de Ester, o momento para o qual ela nascera. Ela assumiu sua vocação com seriedade e disse, depois de sua hesitação inicial: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.” (v. 16)
Com estas palavras, Ester se lançou Nas mãos da Providência. Ela entendia o perigo da situação, sabia que podia morrer por desafiar as ordens e a lei dos persas. No entanto, ela decidiu agir em favor do seu povo de qualquer modo, esperando contra a esperança obter êxito.
Ester fizera a obra para a qual fora chamada. A história de redenção se encontrou com a história dos persas, e a interseção do divino com o humano efetuou o livramento dos judeus.
É assim que Deus age. Quando conhecemos e aceitamos a Providência de Deus, podemos enfrentar a vida com coragem, mesmo quando ocorrem situações que nos trazem dor, sofrimento e aflição. A Providência de Deus é a nossa forteleza, nosso escudo e nossa eterna recompensa porque o Deus que move os céus é também o Deus que amorosamente dirige os mais íntimos detalhes de nossas vidas.
Ester sabia disso.
(R. C. Sproul, em “A INVISÍVEL MÃO DE DEUS”)

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