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quinta-feira, 31 de março de 2011

CONFIANÇA SEM PROVAS

A experiência pessoal com a glória de Jesus, o maravilhoso encontro com o Cristo transcendente, é o fundamento da fé e da esperança que forma e alimenta uma vida de confiança cega.
Jesus nos garantiu duas coisas: presença e promessa. Ele nunca deu garantias de que seríamos poupados de sofrimento nem de que não seríamos vitimas do mal; o fato é que Ele disse claramente: “No mundo passareis por aflições” (Jo 16:33). O que Ele prometeu foi que nas horas de nossa aflição haveria somente um par de pegadas. Em graus variados, sofrimento e perda marcam a vida de todas as pessoas – assim como a presença de Deus em Cristo, se tivermos fé em Sua presença e esperança em Sua promessa.
No meio das ruínas da perda e da dor, quando estamos no inferno da terra, a presença de Deus é real. O discípulo confia, muitas vezes cerrando os dentes, diz, com efeito, Deus ainda é digno de crédito. A confiança vem da experiência com o outro, experiência que não se reduz a provas. Quase sempre se desenvolve num relacionamento de amor mútuo, pois amamos e somos amados pelo outro.
Em meio aos eventos trágicos que nos deixam destituídos de qualquer possibilidade de entender as coias, a confiança não exige explicações, mas volta-se para Aquele que prometeu: “Não vos deixarei órfãos” (Jô 14:18). Em face da pressão da necessidade de respostas e soluções para os problemas da vida – respostas que não nos chegam rapidamente – a confiança na sabedoria e no poder de Jesus Cristo sabe como esperar.
A confiança, com raízes na fé e na esperança, alcança uma profundidade sem precedentes na experiência do amor infinito. De nada adianta protestar dizendo que um conceito desses é sublime demais para nós. É claro que é sublime demais para nós! A glória absoluta de Deus, revela-se em Jesus como amor absoluto, e dela não podemos ter mais que uma noção superficial. No entanto, fomos feitos para o que é grandioso demais para nós. Somos feitos para Deus e nunca estaremos satisfeitos com menos do que isso.
(Brennan Mannig, em “CONFIANÇA CEGA”)

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