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sexta-feira, 31 de maio de 2013


ENXERGANDO ALÉM DA DOR

O cristianismo não é uma religião que prega o dualismo pelo qual o bem e o mal são forças iguais e contrárias que se opõem, destinadas a disputar uma luta eterna que deve resultar em um empate. Deus é soberano sobre toda a criação. Seu governo é tão soberano na dor e na doença quanto na prosperidade.
Davi também entendeu este princípio, como podemos ver na narrativa a seguir:
“E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e prostrou-se sobre a terra….E sucedeu que no sétimo dia morreu a criança…Então Davi levantou e se lavou, e se ungiu, e mudou de roupa, e entrou na Casa do Senhor e adorou…” (2Sm 12:16-23)
Davi orou a Deus por sete dias pela vida do seu filho, quando a criança faleceu ele se refez e foi ao templo adorar ao Senhor. Aqui encontramos Davi como homem segundo o coração de Deus. Nesta passagem, o personagem cuja voz ressoa nos salmos, se revela claramente. Ao perceber que Deus não atendeu suas petições, Davi imediatamente foi à igreja para adorar ao seu Deus. Davi expôs suas súplicas diante do trono do Todo-Poderoso, e não teve êxito. Apesar disso, ele estava disposto a se curvar perante a providência de Deus, deixar Deus ser Deus.
Se entendemos a providência de Deus e amamos o Deus da providência, podemos adorá-Lo com o sacrifício de louvor que Ele inerentemente merece quando acontecem coisas que nos causam dor, sofrimento e aflição. Esta compreensão da providência é vital para todos que adoram a Deus. Trata-se de uma adoração de fé que está firmada na confiança. Davi confiou o seu futuro e o futuro de seu filho a Deus. Davi percebeu que ainda não tinha ouvido o restante da história e que todos os capítulos seguintes seriam escritos por Deus.
(R. C. Sproul, em “A INVISÍVEL MÃO DE DEUS”)

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